A institução financeira está atuando na melhoria de processos, desenvolvendo plataformas tecnológicas e realizando treinamentos junto aos técnicos parceiros do IDAM para facilitar o crédito ao produtor
ANTONIO XIMENES
DIRETOR DE REDAÇÃO
O Banco da Amazônia (BASA) tem R$ 1,4 bilhão para investir no Amazonas em 2020. Deste recurso R$ 80 milhões estão direcionados para o agronegócio. Até o momento foram executados no Plano Safra 2020/2021 do Estado R$ 10 milhões pelo banco de fomento.
Segundo o Diretor Comercial da instituição financeira, Francimar Rodrigues Maciel, que se encontra em Manaus, em sua primeira visita após o período mais crítico da pandemia do Coronavirus, “o Amazonas tem um potencial extraordinário e isso vem se confirmando ano a ano”.
Ele destacou que 57% da participação no crédito de fomento no estado é feita pelo BASA, o que evidencia a liderança no setor do banco. Essa força e aceitação se explica pelas baixas taxas de juros dos seus produtos como 0,5% a 4% ao ano no Pronaf da Agricultura Familiar; 4,39% ao ano no Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO); para o médio produtor na ordem de 4,58%; e para o grande produtor de 4,76% anualmente.
Francimar Rodrigues Maciel destaca que o BASA está atuando fortemente para melhorar ainda mais o acesso e alavancagem ao crédito no Amazonas, notadamente na melhoria de processos, desenvolvendo plataformas tecnológicas e realizando treinamentos junto aos técnicos parceiros na área de assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM) e outros.
Ele frisa, igualmente, que o avanço na regularização fundiária, a assistência técnica e a regularização ambiental, são fundamentais nesta questão. O diretor comercial também salienta que passado o período mais crítico da pandemia, a economia da Amazônia começa a dar sinais de recuperação gradual, mas firme.
No alto da pandemia chegou a ver projeções de redução do Produto Interno Bruto (PIB) entre 6% a 8%, mas passada a parte mais dramática já se observa um cenário mais positivo. “O agronegócio se portou muito bem na pandemia e o Brasil se beneficiou da força das exportações na área; bem como do excelente abastecimento interno de alimentos. Não faltou comida para a população”.
O BASA também mostrou sua musculatura financeira no primeiro semestre da pandemia de 2020, registrando aplicações da ordem de R$ 5,5 bilhões – uma performance superior 25% -, em relação a igual período do ano passado. Este crescimento é uma prova de que a economia brasileira está reagindo e o Agronegócio tem papel preponderante nesta retomada.
“Acreditamos que com este ritmo poderemos ultrapassar R$ 10 bilhões de investimentos no fomento em 2020”, observou Francimar Rodrigues Maciel, que é natural da cidade de São João do Paraíso no Maranhão e está no Basa há 22 anos.
Ele já passou pelas gerências de Conceição do Araguaia 2008/2010; Marabá 2011/2012; foi superintendente no Mato Grosso 2012/2013; Executivo de Projetos 2013/2014; Executivo de Rede de Agências 2015/2016; Diretor de Crédito 2016/2019; e, atualmente, Diretor Comercial 2019/2020.