Representada pelos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, a área de abrangência da Suframa totalizou R$ 58,4 bilhões em valores nominais de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs) internados entre janeiro e dezembro de 2022, o que representa aumento de aproximadamente 1% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 57,8 bilhões).
O Amazonas, com R$ 37,3 bilhões movimentados na aquisição de mercadorias nacionais incentivadas, foi o Estado com maior valor de internamento registrado no período, obtendo crescimento de 3,5% em comparação com 2021 (R$ 36 bilhões). Roraima e Amapá, por sua vez, apresentaram crescimentos, respectivamente, da ordem de 7,3% e de 3,7%.
No Amazonas, a dinâmica do internamento ficou dividida em duas atividades: a indústria, com 47,4% de participação (R$ 17,67 bilhões), e o comércio, com 49% (R$ 18,27 bilhões). Nos demais estados, a dinâmica do internamento ficou concentrada, majoritariamente, no comércio. Em Rondônia, por exemplo, a participação do setor comercial foi de 91% (R$ 6,9 bilhões); em Roraima, de 95,1% (R$ 5,27 bilhões); no Amapá, de 96% (R$ 5,19 bilhões); e, no Acre, de 86,9% (R$ 2,25 bilhões).
Avaliação
Para o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, os números demonstram que os incentivos fiscais do modelo Zona Franca de Manaus têm impactado positivamente a economia dos Estados que integram a área de abrangência da Suframa, por meio da aquisição de mercadorias nacionais incentivadas que ensejam custos menores para a população dessas localidades e refletem também na geração de empregos, em especial, nos segmentos comercial e de serviços. “Isso vai ao encontro de uma das nossas metas prioritárias à frente da Suframa, que é buscar a disseminação das oportunidades da Zona Franca de Manaus e espraiar riquezas e conhecimentos para todos os nossos Estados e municípios parceiros”, ressaltou Saraiva.
Fotos: Layana Rios (Arquivo/Suframa) e Divulgação