O arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Ulrich Steiner, diante da situação que está sendo vivenciada no estado do Amazonas, especialmente na sua capital, decretou neste dia 5 de janeiro, após consultar o Conselho de Presbíteros, a suspensão das celebrações e reuniões, veja
“A Arquidiocese de Manaus, ciente do seu papel junto aos fiéis e à toda sociedade quer somar forças com as autoridades locais propondo uma série de iniciativas que contribuam para o bem do povo e ao mesmo tempo zelem pela fé das comunidades eclesiais. A Igreja, Mãe e Mestra faz questão de ficar perto de seus filhos nesta ocasião”, disse o arcebispo Metropolitano de Manaus, Leonardo Ulrich Steiner em carta ao povo manauara.
Acrescenta que o meio mais eficaz para conter a propagação de contaminação tem sido o recolhimento das pessoas evitando presença em lugares muito frequentados, eventos que agrupam razoável número de participantes.
“Por isso, tendo consultado o Conselho dos Presbíteros, na responsabilidade de conduzir este rebanho, proferimos as seguintes prescrições:
- As celebrações e reuniões ficam suspensas a partir de 05 até o dia 22 de janeiro, inclusive;
- As igrejas, onde for possível, permaneçam abertas para as visitas ao Santíssimo Sacramento e às orações pessoais dos irmãos e irmãs;
- Os párocos providenciem a transmissão das celebrações online, auxiliados por uma equipe estritamente necessária;
- A Cúria funcionará somente para os serviços internos. Não haverá atendimento externo;
- As Secretarias das Paróquias e Áreas Missionárias estejam abertas para ajudar na orientação dos fiéis.
- As celebrações com a participação dos fiéis poderão voltar a acontecer no dia 22 de janeiro, se as prescrições não forem prorrogadas.
Busquemos na Palavra de Deus e na oração do terço, força e inspiração. Agradeço a compreensão de todos e rezemos uns pelos outros. Temos a certeza de que Jesus está no meio de nós e caminha conosco”.
O gesto da arquidiocese pretende ajudar, em palavras do arcebispo de Manaus, “para que as pessoas olhem com mais atenção para as pessoas, não pensem apenas no comércio, não pensem apenas no dinheiro, não pensem apenas nas necessidades pessoais, pensem na necessidade de todos”.
Nesse ponto, ele insistia em que “necessidade de todos significa o cuidado com a vida de todos”. Finalmente, afirmava que “nós esperamos das autoridades um cuidado maior, nós nãos deveríamos estar chegando nessa situação, eu tenho certeza disso, se houvesse da parte dos governos uma preocupação maior, uma exigência maior”.
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Texto com informação da Arquidiocede de Manaus
Fotos: Divulgação