Poeminha do Contra
(Mário Quintana)
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!
Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
O poeta escreve o que ele sente, coloca as letras em um papel e ali vai depositando os seus sentimentos, sua maneira de agir, o amor, as alegrias, as tristezas, o ódio, a amizade, a esperança, humor, loucuras, amizade, carinho e empatia.
Geralmente o poeta escreve o que ele não consegue falar ou dizer para as pessoas, na qual fazem um poema sobre isso. Mas, ele também escreve poemas que nem ele sabe da onde surgiu sua inspiração, mas o Espiritismo explica isso.
O Espiritismo diz que são “Pensamentos Inspiradores”, chamada de fala inspiradora, escrita inspiradora ou arte inspiradora. Nesse caso, o médium recebe pensamentos, impressões, conhecimentos, sem nenhuma premeditação. Vai escrevendo e as ideias vão fluindo e depois nem ele mesmo sabe o porquê escreveu sobre certos assuntos, como se alguém soprasse na mente dele: “Escreva sobre isso”.
Os pensamentos inspiradores provêm dos espíritos, a personalidade do espírito não se imprime no receptor. Em muitos casos um grupo de almas pode imprimir um receptor terreno, com pensamentos inspiradores. Grandes artistas, poetas, escritores, cientistas, pesquisadores como: Michelangelo, Monet, Renoir, Bach, Mozart eram médiuns, pois utilizavam pensamentos inspiradores. Hoje temos maravilhosos artistas, músicos, escritores, atores, poetas e oradores que usam a arte mental mediúnica dos “Pensamentos Inspiradores”.
O Dia Nacional da Poesia é comemorado no mesmo dia de nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade, ele nasceu em 1.902 é um dos maiores poetas brasileiros, sendo reconhecido internacionalmente. Em 1930, publicou sua primeira obra, “Alguma Poesia”, com poemas que abordam os temas do nosso cotidiano, família, amigos, conflitos sociais, existência humana, etc, e uma escrita com toques de ironia e pessimismo.
Drummond é um marco da Literatura Brasileira, faleceu em 1.987, no Rio de Janeiro, depois de 12 dias após a morte de sua filha única.
“O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amor. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.”
JOSÉ
(Carlos Drummond de Andrade)
“E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
E agora você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
E agora, José?