
ALZHEIMER é uma doença neurodegenerativa insidiosa e progressiva que é clinicamente caracterizada pelo comprometimento das habilidades cognitivas e funcionais, juntamente com sintomas comportamentais.
É a principal doença degenerativa, ALZHEIMER é 70% de todos os casos de demência no mundo. Demência é uma síndrome clínica caracterizada pelo início lento dos déficits de memória, acompanhados por vários graus de alterações de personalidade.
O Alzheimer é uma doença que acontece no cérebro, por isso a família demora para perceber a doença no familiar, muito lentamente suas atitudes diárias começam a mudar.
Ocorre uma morte neuronal e aumento dos ventrículos e diminuição das sinapses, que são as conexões dos neurônios.
Essa síndrome ocorre com mais de 35 milhões de pessoas no mundo, as causas ocorrem geneticamente com 70% delas e outros fatores podem ser ambientais, estilo de vida, exposição a metais tóxicos (alumínio, cobre), pesticidas, químicos industriais e poluentes atmosféricos virais, bacterianas e fúngicas crônicas podem ser fatores causadores da via inflamatória.
O Alzheimer é uma doença contínua que o cérebro começa a comprometer-se e a cognição evolui bem devagar.
A progressão da doença se dá através de placas inflamadas, no cérebro, que se formam nas regiões envolvidas em aprendizagem e memória; pensamento e planejamento.
O estágio leve a moderado afetam a fala e compreensão de discurso; percepção de onde o corpo está em relação aos objetos ao seu redor.
O estágio grave ocorre a perda da capacidade de se comunicar e o não reconhecimento dos membros da família.
É uma doença crônica que existe por enquanto tratamento paliativo, são medicamentos que diminuem a evolução drástica da doença.

Mas no início de Junho desse ano, uma notícia que veio dos EUA através da agência reguladora de medicamentos nos traz esperança no tratamento do Alzheimer.
É uma injeção que deve ser tomada uma vez por mês e que a droga vai pelo sangue até o cérebro, chegando lá ela ataca as placas de uma proteína chamada beta-amilóide, essas placas ficam depositadas no cérebro do paciente com Alzheimer, os médicos dizem que essas placas são as responsáveis pelo causa do Alzheimer. Mas por enquanto é indicado para o tratamento inicial da doença.
Ainda é tudo experimental, está em fase de teste, mas é uma esperança para mais de 30 milhões de pessoas no mundo que tem a doença.

Enquanto a cura para o Alzheimer não acontece, os médicos indicam de duas a três vezes por semana exercícios físicos, fisioterapia, até mesmo caminhadas perto de casa. Pois as pessoas que estão na fase inicial da doença são afetadas pela falta de equilíbrio e precisam fazer exercícios para oxigenar o cérebro.
Outras modalidades de exercícios, são os mentais: encaixe de blocos de cores diferentes, jogos que forcem o raciocínio do familiar. Se possível fazer palavras cruzadas para ativar a memória e raciocínio, alguns aceitam até mesmo jogos de tabuleiro e cartas, mas se o estágio for moderado o paciente deve receber mais ajuda para incentivar a fazer os exercícios e jogos.
A família, se possível, também deve procurar ajuda pois as pessoas que convivem com quem tem Alzheimer acabam ficando frágeis em função da perda de memória e funções cognitivas que o familiar vai se limitando.
Se a fase for a grave e o paciente estiver acamado, deve-se cuidar para não fazer a escara, virar o paciente várias vezes ao dia na cama. Se consegue sentar, trocar de lugar, deitar e se possível fazer fisioterapia, no mínimo duas vezes na semana, mesmo acamado.
