Beneficiada pela Lei de Informática para obtenção de recursos advindos dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) sediou nesta terça-feira (20) pela manhã, a terceira ação do projeto “Suframa nas Universidades”. Durante o encontro, realizado na Escola Superior de Ciências Sociais (ESO/UEA), no Centro de Manaus, os acadêmicos da instituição foram motivados pela Suframa a conhecer a história da Zona Franca de Manaus e a vivenciar um novo momento do projeto, com a possibilidade de expansão para o bionegócio em toda a região.
Um público estimado de 250 pessoas prestigiou a explanação do superintendente da Autarquia, Bosco Saraiva, que começou pelo período áureo da borracha, seguiu pela fase de transição econômica – com a regulamentação do projeto ZFM – e foi finalizada com a expectativa criada acerca dos novos investimentos previstos em relação ao advento do Centro de Bionegócios da Amazônias (CBA). “Indústria, comércio e agropecuária são três pontas que existem no símbolo da Suframa. Reiniciamos a nossa vida econômica, e é exatamente por causa disso, com os recursos aportados dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, é que vocês existem aqui na UEA. É preciso que cada jovem da Amazônia conheça e seja o defensor do projeto Zona Franca de Manaus, para que sintam a dimensão da importância desse organismo que é o grande ministério da Amazônia”, enfatizou o superintendente.
Após ministrar a palestra “Incentivos para o Desenvolvimento da Amazônia”, acompanhado do superintendente adjunto Executivo da Suframa, Frederico Aguiar, Bosco Saraiva foi convidado pelos professores Paulo César Araújo, Orlem Pinheiro e Antônio Mesquita, que representou o reitor André Zogahib no evento, a conhecer algumas instalações da instituição, entre as quais o laboratório de informática, fruto de recursos do PD&I.
Entre os acadêmicos que participaram da palestra, o calouro do curso de economia Rodrigo Barbosa considerou importante a iniciativa da Autarquia em criar o Suframa nas Universidades, principalmente porque agregou valores às informações preliminares que ele já tinha sobre o projeto. “São muitas informações importantes: criação de empregos, incentivos fiscais… Diante disso, eu posso tomar as devidas decisões: agora, e como profissional, mais à frente”, explicou o estudante.
Para Graziella Pamplona, também do curso de economia, a temática é interessante porque faz parte do dia a dia dela, enquanto trabalhadora do polo de duas rodas. “Achei muito interessante, porque eu trabalho em uma empresa do setor de duas rodas e já tenho uma noção de como funciona tudo isso. E essa palestra serviu para eu entender muito mais o passo a passo de como funciona o sistema, desde quando surgiu a Suframa, até os dias atuais”, destacou.
Texto e fotos: Isaac Júnior
Foto do laboratório: Layanne Raquel/Suframa