A agricultura de subsistência é um tipo de agricultura que tem como principal objetivo a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que está inserido.
A plantação é feita em pequenas propriedades (minifúndios), com pouco (ou nenhum) recurso tecnológico.
Os instrumentos agrícolas mais usados são: enxada, foice e arado, raramente são utilizados tratores ou outro tipo de máquina. A finalidade principal é a sobrevivência do agricultor e de sua família.
A agricultora de subsistência é quase igual à agricultura familiar, sendo que a de subsistência pode ser um tipo da agricultura familiar, mas a agricultura familiar ainda pode apresentar outras formas de produção, como nas grandes plantações de café, muitas vezes os colonos praticavam esta forma de cultivo, para a sua sobrevivência pessoal e familiar, além do pastoreio de bovinos, ovinos e equinos.
Entre os principais produtos cultivados nas propriedades de subsistência estão o arroz, feijão, milho, mandioca, batata, frutas, hortaliças, entre outros.
Após suprir às necessidades das pessoas envolvidas, o excedente é trocado ou vendido para a aquisição de produtos que não são cultivados nessas propriedades.
Essa atividade envolve aproximadamente 4,4 milhões de famílias e está sendo capaz de criar renda para 70% dos brasileiros no campo.
Características da agricultura de subsistência:
– Pequeno capital destinado a produção
– Cultivo misto (policultura) podendo variar entre grãos, frutas e hortaliças
– Uso limitado de agrotóxicos
– Cultivos de plantas e criação de animais sem modificações genéticas
– Uso de ferramentas rudimentares tradicionais
– Os cultivos são realizados em pequenas partes dispersas da terra
– Baixos rendimentos em relação ao agronegócio