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A caprinocultura brasileira é mais difundida nas regiões Norte e Nordeste, sendo o estado da Paraíba o maior produtor do Brasil

 

Aqui no Brasil temos as raças de caprinos chamadas de nativas brasileiras, e são a Canindé, Moxotó e Repartida, que na verdade foram introduzidas e adaptadas ao nosso país, especialmente no semiárido nordestino, pois são muito rústicas.

O primeiro passo para iniciar a produção de  caprinocultura é a escolha da raça e isso vai depender da região, do clima e das condições de pastagens.

São muitas as raças de caprinos pelo mundo e algumas delas criadas no Brasil e são classificadas em grupos:

RAÇAS DE CORTE – Especializadas na produção de carne

RAÇAS LEITEIRAS – Especializadas na produção de leite

DUPLA APTIDÃO – Que podem ser usadas na produção de carne e leite

As raças leiteiras mais encontradas no nosso país são: Saanen, Toggenburg, Murciana e Parda Alpina, e as raças para produção de carne são: Boer e a Savanna,  e a raça de dupla aptidão é muito usada a Anglonubiana usada para corte e leite.

Algumas raças:

REPARTIDA

Possui pelagem praticamente dividida ao meio, ao longo da linha do dorso, com duas cores distintas, também é chamada de surrão, cujo significado é próximo de roupa rasgada e suja, por causa da mistura de pelos claros e pretos. Encontrada no Nordeste, onde sua principal aptidão é a produção de pele, usada em cortes e cruzamentos.

CANINDÉ

Essa raça veio do Vale do rio Canindé, no Piauí, encontrada também na Bahia. São animais ativos, vigorosos e rústicos, de porte médio a grande. Pelagem negra, com ventre e períneo brancos, a cabeça é negra com mancha branca. Tem na variedade vermelha, com três aptidões o leite, a carne e a pele.

MOXOTÓ

Originária do Vale do rio Moxotó, no estado de Pernambuco, podendo ser encontrada em todo o Nordeste. Sua aptidão é a produção de carne, sua produção de leite é baixa, onde é mais usada na produção de pele. Na cabeça tem duas auréolas negras em torno dos olhos e duas listras descendo até o focinho,  é uma raça com chifre.

 

BOER

Originária da África do Sul, orelhas pendentes e chifres, pelagem branca e peito vermelho, aptidão a produção de carne.

 

 

Escritora

Márcia Ximenes Nunes

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