Neste 1◦ de junho é comemorado o dia do Guerreiro de Selva em homenagem ao nascimento do Coronel de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, mais conhecido como “Teixeirão” (1921-1987). O gaúcho apaixonado pela Amazônia fez história ao ser o primeiro comandante, ainda como major, do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), de 1964 a 1971, participando do planejamento e implantação da Unidade.
A determinação e o amor pela Amazônia fizeram com que pioneiros, como o coronel Teixeirão, trabalhassem dia e noite para criar toda a estrutura física e organizacional do CIGS, assim como toda a mística que envolve o Guerreiro de Selva.
O Cigs é o mais importante Centro de formação de guerreiros de Selva. Nele é formada a elite dos combatentes neste tipo de território, onde a Amazônia representa a região mais inóspita do planeta pelas suas características naturais.
Mais de 50 países aliados já tiveram oficiais formados na instituição, mas a essência do guerreiro de selva é brasileira, nela a simbologia da onça evidencia a fibra dos combatentes.
“Combatente das matas, que progride entre chavascais, charcos e espinhos; guerreiro de espírito indômito, alheio ao perigo, reinante nas sombras e nas silenciosas trilhas; soldado abnegado que se veste das folhagens da mata – onde se camufla e se confunde com as cores da mae-terra – e usa a paciência para emboscar; epíteto de bravura e coragem que doa a sua existência pelo ideal maior da manutenção da integridade da inconquistável Amazônia; soldado de vanguarda, defensor da Grande Hileia, que parte, levando consigo, apenas a esperança do retorno, mas com a inabalável certeza que, se parecer, o fará com dignidade”
Texto: Bruna Oliveira *Com informações da assessoria Fotos: Reprodução
