A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, usou as redes sociais para se posicionar em favor de seis deputadas que foram denunciadas ao conselho de ética por terem chamado de “assassinos” deputados que são favoráveis à tese do marco temporal.
Segundo a ministra, as denúncias são uma tentativa de deslegitimar a liderança que por seus esforços e competências exercem na vida pública.
“O ataque aos seus mandatos é um ataque à própria democracia, uma tentativa de impedir que mais de 50% de nossa população ajude a construir, a partir de seus olhares, competências e vivências, uma sociedade culturalmente diversa, democrática e justa”, tuitou Marina Silva.
Os processos instaurados miram as deputadas Célia Xacriabá (PSOL-MG); Sâmia Bomfim (PSOL-SP); Talíria Petrone (PSOL-RJ); Erika Kokay (PT-DF); Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Juliana Cardoso (PT-SP).
A acusação contra todas é uma só e o texto é repetido na quase integralidade nas seis ações individualizadas e separadas contra as parlamentares.
O Partido Liberal é o autor dessas ações. Primeiro, o partido entrou com uma representação só contra todas. A acusação é que quebraram o decoro parlamentar por terem chamado deputados a favor do marco temporal de “assassino”, durante a votação do marco temporal, há duas semanas.