Parto de bebê e apreensão de embarcações irregulares ampliam os resultados da Operação Militar na Amazônia Ocidental

As Forças Armadas realizaram no início da semana um atendimento emergencial na comunidade Vila Bittencourt, no Amazonas, de uma moradora de 21 anos em trabalho de parto. Além disso, apreenderam três embarcações no Rio Negro durante a Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara. Essa eficiência operacional e prontidão para atuar na localidade é fruto da presença permanente das Forças na região amazônica.

Na última segunda-feira (15), Marinha do Brasil (MB) apreendeu três embarcações no Rio Negro (AM). O condutor de uma das embarcações estava sem habilitação; a outra estava sem documento de inscrição ou documentos equivalentes; e a terceira realizava dragagem de areia e seixo, sem a devida autorização do órgão ambiental competente.

Nesta terça-feira (16), militares do 17º Batalhão de Infantaria de Selva (17º BIS), que participam da Operação Ágata, prestaram assistência a uma gestante durante o trabalho de parto. A jovem foi imediatamente assistida pelos médicos militares do 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF) e uma auxiliar de enfermagem da Unidade Básica de Saúde Ângela Bittencourt. Após parto natural, o bebê e a mãe passam bem, essa é a Mão Amiga das Forças Armadas em assistência ao governo nos lugares mais inóspitos da Amazônia Ocidental.

A operação, em curso na tríplice fronteira da Amazônia (Brasil, Colômbia e Peru), visa combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro. É coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pelas Forças Armadas, em cooperação com órgãos federais, estaduais, municipais e agências governamentais.

Esses resultados são consequência das atividades subsidiárias das Forças Armadas, previstas na Lei Complementar n⁰ 97/1999, que contribuem, entre outras áreas, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores. Além disso, Marinha, Exército e Força Aérea também atuam, com apoio logístico, junto às forças de segurança públicas e agências governamentais, levando essas instituições a locais que não conseguem chegar.

Post Author: Beatriz Costa

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