Marinha e CAPES assinam Acordo de Cooperação para ofertar bolsas de doutorado em Ciências do Mar

Coletas de dados para as pesquisas poderão ter apoio de navios da Força.

A Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, da Marinha do Brasil, assinou um Acordo de Cooperação Técnica com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para ofertar 28 bolsas de doutorado em Ciências do Mar. O documento foi assinado no dia 28 de junho e estabelece que os projetos de pesquisa devem contribuir para a investigação científica relacionada ao uso sustentável dos recursos da Amazônia Azul. Além disso, cada proposta precisa contemplar, ao menos, um programa de pós-graduação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que é uma forma de reduzir diferenças regionais de produção científica em Ciências do Mar nessas regiões.

Estão previstos 14 projetos de pesquisa interdisciplinares, com duração de 40 meses cada. Inclusive, quando houver previsão de coleta de dados in loco na Amazônia Azul, como suporte ao desenvolvimento de pesquisas acadêmico-científicas, há possibilidade de apoio em embarcações da Marinha, desde que apresentem um termo preliminar de viabilidade junto à Força.

Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar e Presidente da CAPES acompanhados das respectivas equipes técnicas

Para a Presidente da CAPES, Cláudia Toledo, esse acordo trará retorno ao País. “É um investimento em formação de pessoas. Os temas dos projetos envolvem soberania, sustentabilidade, tudo em torno da grande riqueza brasileira. São os recursos do mar. É uma honra para a CAPES participar desse projeto. Isso trará mudanças, desenvolvimento, aperfeiçoamento na vida dos brasileiros”, comemorou.

Para o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, o acordo significa investimento em recursos humanos na área do mar. “Queremos formar doutores profissionais altamente qualificados nas áreas aplicadas ao mar. Para o Brasil é um privilégio ter profissionais de alto nível formados no País e patrocinados pela CAPES, e o Oceano Atlântico é inevitável para o desenvolvimento e prosperidade do Brasil e suas gerações futuras. Além disso, a Marinha sempre vai apoiá-los nas suas formações e pesquisas”, destacou.

Fonte: Agência Marinha de Notícias

Post Author: Victória Rosas

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