Operação ‘Curuquetê 2’ une forças para combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia

Foi lançada na manhã desta terça-feira (16) a operação denominada “Curuquetê 2” que faz alusão à um rio de Lábrea, conhecida como rota de escoamento de madeira ilegal do Sul do Amazonas. A operação tem como objetivo unir as ações da Segurança Pública do Estado com os órgãos ambientais em combate do desmatamento e às queimadas.

O secretário da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Taveira esteve na solenidade na sede da Sema, localizada na Avenida Mário Ypiranga,  Zona Centro Sul, e falou sobre a importância que o Estado tem dado para a questão ambiental. Além das ações de combate à pandemia, a Sema tem trabalhado para que o número de desmatamento e queimadas registradas em 2019, não se repitam em 2020.

“Isso demonstra que o Estado, além combate ao Covid-19, não está deixando a desejar na proteção dos nossos recursos naturais do Amazonas. Cabe a nós essa grande atribuição de conservação dos recursos naturais”, disse Taveira.

União de forças

A Segurança Pública do Amazonas dará apoio direto para o combate de crimes ambientais. A união das forças dos Bombeiros Miliares, Polícias Civil e Militar do Amazonas, Defesa Civil e demais órgãos ambientais serão para inibir o crime nas áreas de conservação e consequentemente, proteção ao meio ambiente.

“Estamos falando de combate à criminalidade. Esse Governo prioriza a vida das pessoas e combate à intolerância e toda ilegalidade. Vale destacar que o nosso bioma é importante patrimônio nacional e para o nosso estado”, disse o secretário.

Agricultura e regularidade

Outra questão apontada no plano dessa operação é a regularização de produtores rurais para que menos áreas sejam desmatadas no Amazonas. O Diretor Presidente do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), Juliano Valente, declarou que a união do Estado com a regularização dos agricultores levará o Amazonas para um novo momento de proteção ambiental.

“Nós tivemos as experiências dos outros anos. Isso mostra que, se o Estado não está presente, a tendência é dar a entender que tudo é flexível. Dá uma ideia que você pode cometer atos ilícitos. Não vamos combater por combater, mas levar às pessoas para a regularidade. Nosso alvo é a irregularidade, mas nos pequenos produtores que querem contribuir com a preservação”, afirmou Valente.

“É necessário criar um ambiente que dê condição ao agricultor de se regularizar e trabalhar com regularidade”, enfatizou Eduardo Taveira ao confirmar a regularização de 8 mil cadastros.

Texto e Fotos: Bruna Oliveira

Post Author: Bruna Oliveira

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