A Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas) deu início, na última semana, a ações de vigilância ativa contra a febre aftosa, no distrito de Santo Antônio do Matupi, no município de Manicoré (distante 332 quilômetros de Manaus).
A atividade segue as diretrizes do Pnefa (Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa) e de um convênio entre o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a SFA-AM (Superintendência Federal da Agricultura no Amazonas) e a Adaf, para garantir a saúde do rebanho na área já reconhecida como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
O fiscal agropecuário e médico veterinário da Adaf, Márcio Panza, explica que 24 propriedades situadas próximo de assentamentos, abatedouros, rodovias e lixões, o que as caracteriza como de risco, devem ser visitadas pela equipe de fiscalização para a análise das condições físicas dos animais.
“Durante essas visitas fazemos a avaliação visual da boca e das patas dos bovídeos, pois um dos sintomas apresentados pelo animal infectado pela aftosa são lesões nestas áreas, assim como nas narinas ou tetas. Até o momento já estivemos em três propriedades, e outras três devem ser visitadas até o fim do mês”, informou.
Status sanitário – No total, 13 municípios amazonenses que integram o Bloco I do Pnefa já possuem o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação. São eles Apuí, Boca do Acre, Canutama, Envira, Eirunepé, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte de Tapauá.
Devido à suspensão da imunização, a vigilância ativa, aliada à atualização de cadastro e rebanhos, está entre as estratégias previstas para manter e expandir as zonas livres de vacinação, valorizando os produtos da pecuária local e oportunizando o acesso do Amazonas a novos mercados.
FOTOS: Divulgação/Adaf