Os beduínos são parte de um grupo árabe, habitantes dos desertos que vivem em tribos ou clãs. São originários da Arábia, no século VII, durante as conquistas árabes expandiam-se pelo norte da África.
Com suas caravanas eles praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região, sempre a temperaturas altas do calor do deserto. As difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras formas de roubos contra vizinhos e forasteiros.
Nômades, eles vagam pelo deserto, dormem em tendas e criam camelos e cabras, que lhes fornecem a carne, o leite e as peles.
Representam cerca de 10% dos habitantes do Oriente Médio e seu nome significa “habitantes das terras abertas” ou “povo da tenda”, o mais provável é que essa cultura tenha surgido ainda na antiguidade, no norte da atual Arábia Saudita.
Sua grande maioria é seguidora da religião Islâmica, e seu sistema político está baseado numa extensa unidade familiar de ordem patriarcal. O grupo é comandado por um líder político ou espiritual chamado de xeque (sheik).
Os que conservam seus costumes tradicionais a família possui um grande peso. A mulher fica encarregada do trabalho doméstico, como por exemplo: trazer água para casa, fazer o pão e lavar as roupas. Ao homem cabe o papel de trazer o dinheiro e a comida, assim como o de defender a família das outras tribos de beduínos.
Seus costumes são baseados em códigos de honra e no sistema tradicional de justiça, Lei de Talião ou olho por olho, dente por dente. Quando se estabelecem no deserto, eles armam suas tendas com estruturas de madeira, pele de cabras, tecidos e fibras vegetais.
Os beduínos são habitantes nômades do deserto desde os tempos mais antigos.
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