Sedecti e Rede Rhisa planejam conectar cooperativas e associações agroextrativistas da Amazônia Legal

Em mais uma ação em conjunto, a Sedecti (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Rede Rhisa (Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade na Amazônia) planejam um método de serviço para conectar as cooperativas e associações de produtores agroextrativistas localizadas na Amazônia Legal.

 

O módulo, em fase de preparação, irá integrar os coletivos agroextrativistas locais e demais organizações do terceiro setor, que terão a oportunidade de apresentar suas atividades, além de iniciativas e interação com os demais componentes da rede. A proposta é de levar soluções para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

 

A secretária executiva da Secti (de Ciência, Tecnologia e Inovação) da Sedecti, Tatiana Schor, destaca a importância do trabalho na perspectiva da hélice quíntupla, na qual os cinco setores – governos, academia, terceiro setor (associações e cooperativas), setor privado local e instituições de financiamento – precisam participar de forma ativa de todas nas ações.

 

“Entendemos que o fortalecimento da Rede Rhisa implica mobilizar e criar mecanismos específicos para a participação destes setores nesta rede estratégica para o fortalecimento do sistema de CTI na Amazônia e da bioeconomia. Essa iniciativa de trazer a parceria das cooperativas e associações em conjunto com o IDAM é, sem sombra de dúvida, estruturante para a Rede Rhisa”, disse a secretária.

 

O coordenador da Rede Rhisa, professor Henrique Pereira, explica que, a partir de bases de dados oficiais do Governo e da busca ativa de informações, foi possível identificar que há mais de 2 mil organizações, entre cooperativas e associações, atuando nos Estados da Amazônia Ocidental e que em breve irão compor o novo módulo da Rhisa.

 

“Identificamos, por meio das nossas missões de divulgação da Rede Rhisa nos municípios do Amazonas, que essas cooperativas e associações não poderiam deixar de fazer parte da Rede, pois reúnem um vasto leque de ações, projetos, iniciativas que muitos desconhecem. E nós precisamos impulsionar essa integração, de forma que essas organizações saiam da invisibilidade e possam encontrar dentro da Rhisa parceiros e vice-versa”, afirmou Henrique.

 

Nesse módulo voltado para as organizações, são informados dados referentes ao número de funcionários, produtos trabalhados, área de atuação, município onde está localizado e todos os demais dados necessários à localização e identificação das associações e cooperativas.

 

Toda a base de dados foi iniciada a partir da contribuição do projeto Provalor, financiado pela Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas) e sob a coordenação do professor do Campus da Ufam de Benjamin Constant, Pedro Mariosa.

 

 

FOTO: Divulgação/Secom

Post Author: Bruna Oliveira

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