A nova situação vai permitir aos produtores a conquista de novos mercados, impactando na valorização da produção de carne e leite, além da redução dos custos de produção
O estado Amazonas atinge um novo patamar sanitário com a suspensão da vacinação nos 13 municípios das regiões sul e sudeste do estado, retirando a vacinação de mais de 1.000.000 de cabeças de bovídeos, que representa 65% do rebanho amazonense, disse o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo.
“É uma conquista sanitária e econômica para a agropecuária do estado que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) oficializará a retirada da vacinação contra febre aftosa em 13 municípios amazonenses”, explicou.
A nova situação sanitária vai permitir aos produtores a conquista de novos mercados, impactando na valorização da produção de carne, leite, produtos e subprodutos, além da redução dos custos de produção, pois não será mais necessária a aquisição de vacina e a redução no manejo do rebanho.
Segundo Araújo, o Amazonas dá passos seguros e firmes para fazer parte da elite sanitária brasileira em relação a sanidade animal e valorização da atividade agropecuária sustentável, em harmonia com a legislação ambiental.
Atualmente, somente o estado de Santa Catarina é reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação desde 2007. Em maio de 2021 a Organização Mundial de Saúde Animal ( OIE ) analisará o pleito do Ministério da Agricultura e Abastecimento para o reconhecimento internacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação para os estados do Paraná, Acre, Rondônia, regiões Sul e Sudeste do Amazonas e parte de Mato Grosso.
Texto Dulce Maria Rodriguez
Fotos: Reprodução