Operação Amazônia – O maior exercício de defesa externa da Amazônia está em curso

OPERAÇÃO AMAZÔNIA – “A manobra é caracterizada por diversos tipos de operações de guerra, como ofensiva, defensiva e contra forças irregulares, onde são empregados vultosos meios militares …”

“Em 2021 a operação tem duração de 5 meses, com início em abril e término em setembro.”

TROPAS ENVOLVIDAS
a. Pertencentes ao CMA
Participam da operação mais de 3800 militares, homens e mulheres,
pertencentes tanto às várias unidades e subunidades orgânicas do CMA bem
como às diversas organizações militares oriundas de variados rincões do Brasil.
Entre as tropas pertencentes ao CMA, estão:
– 12a Região Militar;
– 1a Brigada de Infantaria de Selva (Boa Vista-RR);
– 2a Brigada de Infantaria de Selva (São Gabriel da Cachoeira-AM);
– 16a Brigada de Infantaria de Selva (Tefé-AM);
– 17a Brigada de Infantaria de Selva (Porto Velho-RO);
– 2o Grupamento de Engenharia (Manaus-AM); e
– 12o Grupo de Artilharia Antiaaérea de Selva (Manaus-AM).
b. Externas ao CMA em apoio
Além das Organizações Militares do CMA, participam do exercício outras
organizações do Exército Brasileiro, tais como:
– Comando de Operações Especiais (Goiânia-GO);
– Brigada de Infantaria Paraquedista (Rio de Janeiro-RJ);
– 13a Brigada de Infantaria Motorizada (Cuiabá-MT);

– 4a Brigada de Cavalaria Mecanizada (Dourados-MS);
– Cmdo de Artilharia do Exército (Formosa-GO); e
c. Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira
Participam também da Operação Amazônia tropas da Marinha do Brasil e da
Força Aérea Brasileira, sendo elas:
– 9o Distrito Naval (Manaus-AM);
– Ala 6 (Porto Velho-RO);
– Ala 7 (Boa Vista-RR); e
– Ala 8 (Manaus-AM).

A fronteira amazônica conta com aproximadamente 11.000 quilômetros de extensão, variando entre fronteiras secas e úmidas. As rodovias as quais grande parte da população brasileira está acostumada a utilizar, nestes locais são representadas apenas por grandes rios. As florestas são imensidões de um verde magnífico, porém quase impenetrável. A biodiversidade é incrível. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vivem na Amazônia mais de 40 mil espécies de plantas, 300 de mamíferos e aproximadamente 1,3 mil espécies de aves. Tudo isso representa cerca de 15% da biodiversidade do planeta. Acresce-se a isso as inúmeras riquezas minerais existentes na região.

Com toda essa exuberante natureza, aliada à grande disponibilidade de recursos, prover a segurança da Amazônia é tarefa das mais árduas. Além de proteger a soberania brasileira na região, é preciso fiscalizar e combater os diversos delitos impetrados contra esse esplêndido ecossistema.

Visando atender ao plano de defesa nacional, cujo objetivo é promover a proteção da Amazônia brasileira e sua maior integração com as demais regiões do País, as Forças Armadas estão realizando no período de abril a setembro deste ano o maior exercício de defesa externa da Amazônia, denominado Operação Amazônia.

A manobra é caracterizada por diversos tipos de operações de guerra, como ofensiva, defensiva e contra forças irregulares, onde são empregados vultosos meios militares: blindados, helicópteros, navios de guerra, aeronaves e sistema de foguetes Astros.

O objetivo é que no final os militares saiam ainda mais capacitados a defender a Amazônia, motivo de grande orgulho e admiração de todos os brasileiros.

A missão não é fácil e todos conhecem os desafios que são enfrentados na região, no entanto, como bem mencionou o General de Exército Rodrigo Octávio: “Árdua é a missão de promover e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la”. Que não ousem ameaçar a Amazônia brasileira!

O comandante do Comando Militar da Amazônia, general de Exército Estevam Theophilo, está à frente da Operação Amazônia, e tem fortalecido o adestramento da tropa na defesa da Pátria, com combate de Resistência como de guerra contra forças regulares em igualdade de condições de poder de fogo.

Nesta direção, o comandante do Exército, general de exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e o ministro da Defesa, General de exército Braga Netto, tem acompanhado as operações, detalhadamente, por ser o maior exercício militar na floresta amazônica, uma das áreas mais cobiçadas no planeta por potências estrangeiras.

Post Author: Victória Rosas

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