A experiência de uma dançarina de CTG

A dança tradicionalista gaúcha apareceu a partir de 1949 e foi inspirada nas danças uruguaias. Elas foram atualizadas com o tempo para que chegassem ao que são hoje, representadas pelas invernadas.

Neste artigo conheceremos a experiência de Marina Alves, 20 anos, que dançou de 2014 a 2019 pelo CTG Farroupilha-Alegrete 4°rt.

Marina conta que o envolvimento com o movimento tradicionalista vem de berço, pois sua família sempre esteve em contato, não diretamente com a dança, mas também na diligência de CTGs, então a mesma sempre sentiu uma forte ligação com a tradição. 

Foi olhando outros grupos fazendo suas apresentações que surgiu a vontade de fazer parte e estar dentro do movimento. Além dela, dois de seus primos já dançaram em CTGs também.

Para ela, as danças tradicionalistas trazem visibilidade para o estado e que os grupos tradicionalistas conseguem agregar quando saem de seus respectivos lugares para apresentações, shows e festivais. Fazendo assim com que diversas pessoas acabem entrando em contato com nossa cultura, despertando curiosidade para que busquem saber mais sobre, além de gerar renda também para uma parcela da localidade em que ocorrem estes festivais e até mesmo para sua cidade na realização de eventos, apresentações, no feitio de roupas e etc.

Além disso, Marina afirma que a dança é uma parte muito especial de sua vida, trazendo novos objetivos, amigos e experiencias, agregando muito para sua construção pessoal. Ela acredita que todos os momentos que teve na invernada foram gratificantes, cada um de uma forma diferente. Porém, um em especial seria quando alcançou o objetivo de ganhar o concurso estadual-JuvEnart em 2018.

“Posso dizer que a dança me fez ver com outros olhos diversas áreas da minha vida e questões de um modo geral, o contato com diferentes realidades acaba agregando muito na vida de quem participa, ampliando nossos horizontes, nos ensina a ter mais empatia, dedicação para correr atrás do que almejamos. Vejo agora de forma mais carinhosa ainda nossa cultura e estes centros tradicionalistas que buscam de forma incansável manter a tradição viva para as próximas e para esta geração.” Ela conclui.

Post Author: Laura Dorneles

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