
A OMS(Organização Mundial da Saúde), no ano de 1987 criou o Dia Mundial sem Tabaco com a finalidade de alertar o mundo para os males que causam essa prática.
As doenças causadas pelo tabagismo são inúmeras, começando pela dependência química da nicotina, vários tipos de câncer: pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim , bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecção respiratória), doenças cardiovasculares (angina, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, aneurismas, acidente vascular cerebral, trombose).
Nicotina: droga psicoativa, alcaloide básica, líquida e de cor amarela que constitui o princípio ativo do tabaco. Esse nome deve-se ao seu criador Jean Nicot, embaixador Francês em Portugal, trouxe esta planta de Portugal e a tornou conhecida no seu país.
Nicot, no ano de 1559, estudou e descreveu propriedades medicinais da planta e teve a substância batizada como NICOTINA em sua homenagem após ter indicado a mesma para inalação da queima das folhas da planta para o tratamento dos quadros de enxaqueca que atormentavam a rainha Francesa Caterina Di Medici.
Mas a evidência do uso de tabaco aparece na antiga civilização indígena Maia, América Central, foram encontradas figuras fossilizadas datadas de 600 a 900 A.C.
Em 1492, a tripulação de Cristóvão Colombo ao ser saudada pelos índios lhe foram oferecidas folhas secas da planta como ato amistoso. A tripulação também observou que os índios inalavam a fumaça produzida pela queima das folhas e que fazia parte de seus rituais religiosos. E a tripulação de Colombo levou amostras da planta para mais estudos até a Corte Espanhola.
Os indígenas fumavam apenas a folha seca enrolada em folhas de junco ou tubos de cana.
Já algumas décadas mais tarde, no século XVI apareceram os primeiros charutos que eram consumidos pela restrita parcela da população que podia pagar pela cara especiaria. Com os excludentes do charuto os trabalhadores pobres de Sevilha picavam-no e enrolavam em papel e fumavam. Assim começa a idéia de cigarro. Que é um pequeno cilindro de folhas de tabaco de corte fino enroladas numa mortalha que pode ser fumado.
O fumo produzido pelos cigarros é um aerossol com mais de 4000 compostos químicos diferentes, entre os quais nicotina gera a dependência química, monóxido de carbono (mesmo gás que sai dos escapamentos dos carros), amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, entre muitas outras. Mas só no século XIX o hábito de fumar começa a ser difundido, pois o mais comum era mascar o fumo, James Bonsack cria a máquina de enrolar cigarro.

Com sua popularização devastadora o hábito de fumar vem causando muitos males a população e gerou muitas leis que proíbem o ato de fumar em locais fechados e onde há grande circulação de pessoas.
Neste momento em que a COVID-19 tem mostrado seu efeito devastador principalmente nos pulmões seria um bom motivo para fazer um apelo ao mundo, CESSAR DE FUMAR.
Os benefícios são os mais variados ao parar de fumar:
- Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
- Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue;
- Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
- Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor;
- Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar;
- Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;
- Após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), do ano de 2000 a 2018, o número de homens que fumam aumentou, chegando a 1.093 bilhão. Mas os números estão caindo de acordo com informações da OMS, mas o mundo deve continuar com os esforços e as campanhas contra o tabagismo.