O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM) iniciou, na segunda-feira (18/01), uma capacitação virtual sobre a produção florestal madeireira (madeira manejada) e não madeireira (castanha-do-Brasil, borracha e óleos vegetais). A atividade, destinada aos novos engenheiros e técnicos florestais aprovados em concurso público e profissionais que já fazem parte do quadro do Sistema Sepror, segue até o dia 29 de janeiro.
De acordo com a chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal do Idam, Nadiele Pacheco, esse treinamento inicial é uma estratégia para socializar as ações e atividades da pauta florestal, principalmente para os profissionais que vieram de outros estados brasileiros e estão conhecendo a logística e a realidade do Amazonas.
“Nesse treinamento vamos falar um pouco das espécies florestais que trabalhamos no Amazonas, quais os métodos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) utilizados pelo Idam, como estamos atuando em municípios do interior e qual a legislação ambiental pertinente para o setor”, pontuou Nadiele, ao ressaltar que os novos profissionais já estão alocados nas unidades do Idam e que, em razão da pandemia, não foi possível reunir de forma presencial.
Segundo o diretor-presidente do Idam, Valdenor Cardoso, o setor florestal do Amazonas é rico em recursos naturais, tanto em recursos florestais madeireiros e não madeireiros. “E para uso inteligente desses recursos é necessário um ordenamento em vários sentidos, ambiental, socioeconômico e organizacional dos setores, produtos e serviços. Por isso, precisamos estar preparados com a assistência técnica, capacitação, crédito florestal e outras frentes que envolvem as cadeias produtivas”, destacou.
Programação
Ao todo, profissionais de 20 municípios do Amazonas participam das duas semanas de treinamento on-line. Nesta primeira semana, de segunda (18/01) a sexta-feira (22/01), o engenheiro florestal e gerente de Apoio à Produção Não Madeireira do Idam, Luiz Rocha, irá apresentar os Projetos Prioritários do Instituto para as cadeias produtivas da borracha, castanha-do-Brasil e óleos vegetais, destacando o manejo e as boas práticas das atividades. Outro assunto em pauta será a Política de Garantia do Preço Mínimo para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).
Já na próxima semana, de 25 a 29 de janeiro, a capacitação será conduzida pelo engenheiro florestal e gerente de Apoio à Produção Madeireira do Idam, Eirie Vinhote, e pelo convidado da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Márcio Lima.
Os moderadores irão apresentar os métodos utilizados pela Ater para a cadeia produtiva da madeira manejada, assim como as diretrizes para legalização agroambiental, que incluem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e outros instrumentos como o Documento de Origem Florestal (DOF), que possibilita o rastreamento da madeira nativa e demais produtos florestais, desde a extração até a comercialização. Na ocasião, também será apresentado o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor).
FOTOS: Divulgação/Idam