Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello chegou a Manaus em meio ao maior pico da doença, buscando dialogar com as lideranças estaduais e municipais, para conter o avanço da doença no Estado.
Pazuello em seu discurso de abertura na coletiva da imprensa no Centro de Convenções Vasco Vasquez, pediu por mais Unidades Básicas de Saúde (UBS) abertas, para que a população possa realizar a triagem antes de necessitar ir ao hospital. “É necessário abrir UBS e fazer triagem, o médico deve cumprir com o diagnóstico clínico. A prescrição é do médico e a orientação deve ser precoce. O exame laboratorial o teste, é complemento do diagnóstico”, enfatizou.
Responsabilidade: governo e prefeituras do AM
“O plano de contingência é do governo do estado e do município, o SUS é tripartite, os protocolos, orientações, recursos são do Ministério da Saúde, minha posição é de apoio. O trabalho é deles”, esclareceu o ministro.
“Cabe ao Ministério fazer a vacina chegar no estado. O plano de vacinação do estado já existe, só está sendo adequado para ser executado. O país já contratou 354 milhões de doses da vacina via Fiocruz, com 110 milhões de doses até junho, além de 100 milhões até dezembro”, detalhou o ministro.
Com os contratos assinados com os mais diversos consórcios, a chegada do imunizante no país já é aguardada. “A importação de uma das vacinas é esperada para os próximos 10 dias, com a eficácia garantida pela Anvisa.
Ainda segundo o ministro, o Governo Federal vem prestando todo o auxílio necessário para o Amazonas sair da crise na qual o estado se encontra.
“Tudo que nos foi pedido, ou está sendo entregue ou já foi entregue. E entregaremos sempre que o estado precisar. Estamos recrutando 500 profissionais para vir já no início, além de equipamentos necessários”, revelou.
A vacina é gratuita e não obrigatória
O Brasil tem capacidade para começar a aplicar a primeira dose da vacina contra a Covid três ou quatro dias depois de o imunizante receber a autorização para uso emergencial, concedida pela Agência Nacional de Vigilancia Sanitâria (Anvisa), declarou Pazuello.
Todos os estados brasileiros irão receber simultaneamente a vacinação contra a Covid-19, sem especificar datas de início da vacinação, o ministro declarou que “a prioridade é o Brasil todo”, e que o programa de vacinação brasileiro “será o maior do mundo”.
Ele pediu que a partir de agora os prefeitos façam o checklist para o início da vacinação, preparando salas de vacinação, geladeiras e funcionamento das UBS.
“A vacina é gratuita. No que depender do presidente da República e do Ministério da Saúde, não será obrigatória”, acrescentou.
Texto Dulce Maria Rodriguez
Fotos: Divulgação
