O Banco da Amazônia em parceria com a Amazoncred inaugurou na manhã de hoje (18/11), a 20ª unidade do Projeto Amazônia Florescer, no Prédio Ita Mal, em Itacoatiara.
A exemplo de ontem, terça-feira (17/11), quando inaugurou a 19ª Unidade em Manacapuru.
A unidade de Manacapuru está lotada no Pac da cidade, onde tem um espaço voltado para o atendimento aos microempreendedores.
A cerimônia contou com a participação do Superintendente do Basa, André Luiz Vargas, o Gerente Executivo, Luiz Lourenço de Souza, o Gerente Geral da Agência de Manacapuru, Luiz Alberto Azevedo e a equipe do Banco, responsável pelo projeto na cidade.
“Mesmo em cenário adverso o Banco da Amazônia expande sua capilaridade de atendimento do Programa Amazônia Florescer, se posicionando cada vez mais como o maior fomentador do microcrédito produtivo orientado da Região Norte”, disse André Vargas, Superintendente Regional do Amazonas e Roraima.
Durante a solenidade aconteceu a assinatura do primeiro contrato de créditos para moradores de Manacapuru. Com a entrega simbólica do cheque e o corte da fita de inauguração.
Jean Vasconcelos que é um microempreendedor considera uma benção o projeto ter chegado na cidade.
“O Bruno que é o meu consultor me informou sobre o projeto, eu só fiz olhar para o céu e agradecer pela oportunidade que o Banco está nos dando, de está nos ajudando com esse empréstimo, assim eu posso comprar mais produtos, mais materiais para alavancar ainda mais a minha renda. Eu achei ótimo ele vir até mim porque eu nunca tive oportunidade, você sabe que hoje os bancos eles não abrem oportunidades para gente da nossa categoria, eles trabalham mais com que já um empresário ou assalariado, mas o Banco da Amazônia está sendo muito importante para o nosso crescimento”, disse Jean.
Bruno Meireles, o Assessor de microfinanças do Projeto Amazônia Florescer explica como funciona o empréstimo junto ao banco.
“A garantia do banco é o aval solidário, são grupos de três à dez pessoas com o mesmo objetivo de crescimento. Formando o grupo eles entram em um crédito inicial de R$300 à R$2000, após a quitação esse crédito pode aumentar até 50%, podendo pegar até um valor maior. Dessa forma um apoia ao outro e o negócio deles crescem, o crescimento financeiro e economicamente”, comentou Bruno
É importante ressaltar que para a formação do grupo é necessário no mínimo três pessoas e elas não precisam trabalhar no mesmo ramo. Apenas precisam ser microempreendedores. Os assessores estão espalhados pelos bairros da cidade para levar a novidade para os autônomos, mas quem preferir pode ir diretamente ao Pac.
Projeto Amazônia Florescer
É um programa de microcrédito, vinculado ao programa nacional de microcrédito produtivo orientado do Governo Federal.
“O Banco tem parceria com uma instituição de microcrédito que está autorizada pelo Governo Federal a atuar com o microcrédito. Nós temos uma parceria com a Amazoncred, que é especializada em microfinanças, ela seleciona, capacita e contrata assessores de microcrédito que vão para rua fazer a promoção do programa, divulgar o programa e captar clientes para o banco, fazendo todo o processo operacional”, disse Alexandre, Coordenador de Microfinanças Pronaf e MEI na gerência de pessoa física na matriz do Banco da Amazônia.
Desde 2007 atuando na Amazônia, com unidades em Porto Velho, Rio Branco, Manaus, Macapá, Belém entre outras cidades, o programa concedeu crédito orientado e acompanhados por profissionais da Amazoncred para empreendedores profissionais e agricultores, apoiou atividades agropecuárias e não agropecuárias, criou empregos e ocupações no meio urbano e rural e assim aumentou a oferta de alimentos no campo e na cidade, aumentou ainda a renda familiar e melhorou a qualidade de vida das famílias amazônicas, promoveu a inclusão econômica social e reduziu as desigualdades regionais.
O primeiro contrato do programa solidário foi liberado em 03 de dezembro de 2007, de lá pra cá somam mais de 26.500 empreendedores ativos, fazendo mais de 360 mil operações de microcrédito. Com tudo isso, o Banco já liberou mais de R$750 milhões de reais, com previsão de liberar mais R$135 milhões esse ano e com a expansão no ano que vem possam dobrar o valor da meta de aplicação de recursos em toda a região.
O objetivo do programa é desenvolver a Amazônia sustentável com créditos, concedendo empréstimos simplificados, sem burocracia, facilitando o acesso ao crédito para que os pequenos negócios tenham potencial de se manter e crescer com o recurso inicial, ou seja, alcance viabilidade financeira.
“O programa tem como objetivo principal é levar o desenvolvimento para a nossa região Amazônica através de operações de microcrédito produtivo orientado
Visa trabalhar com clientes de baixa e média renda, do setor urbano e rural. Os beneficiários do programa na vertente rural são agricultores familiares, trabalhadores rurais, extrativistas, quilombolas, indígenas, pescadores, artesanais, aquicultores e ribeirinhos enquadrados na Pronaf. Já na vertente urbana são empreendedores populares com uma renda bruta anual de atividade produtiva de até R$200.000 mil reais, como feirantes, cabelereiros, manicures, sorveteiros, entre outros.