Agora mais do que nunca devemos nos unir, precisamos lutar, ter força, garra, determinação e persistência porque nosso país precisa de nós brasileiros
O dia 7 de setembro é a data mais patriota do Brasil, onde relembramos a Independência do Brasil, realizada no ano de 1822. Foi nesse dia que D Pedro deu início a trajetória como nação independente, proclamou o grito de independência, “Independência ou Morte”, às margens do riacho Ipiranga, na atual cidade de São Paulo. Com isso o Brasil rompeu sua ligação com Portugal e consolidou-se como nação independente.
Entre tantos personagens da Independência do Brasil como: D Pedro, José Bonifácio de Andrada e Silva, Thomas Cochrane, Pedro de Araújo Lima, entre outros eu escolhi falar de uma mulher, Maria Leopoldina.
MARIA LEOPOLDINA DE ÁUSTRIA
(Leopoldina Carolina Josefa de Habsburgo)
1ª Imperatriz do Novo Mundo
Maria Leopoldina, primeira esposa do Imperador D Pedro I e Imperatriz Consorte do Império do Brasil de 1822 até sua morte, também brevemente sendo Rainha Consorte do Reino de Portugal e Algarves entre março e maio de 1826. Também foi cunhada do Imperador Napoleão Bonaparte, casado com sua irmã mais velha. Leopoldina faleceu em 11 de dezembro de 1826, com 29 anos de idade.
A educação que Leopoldina recebeu na infância e adolescência era eclética e ampla, de nível cultural superior e formação política mais consistente. A educação baseava-se na crença educacional iniciada por seu avô Leopoldo II, acreditava que as crianças deveriam ser desde cedo inspiradas a ter qualidades elevadas, como humanidade, compaixão e desejo de fazer o povo feliz. Com uma profunda fé Cristã e uma sólida formação científica e cultural, que incluía política internacional e noções de governo, foi preparada desde cedo para reinar.
É considerada por muitos historiadores como a principal articuladora do processo de Independência do Brasil, ocorrido entre 1821 e 1822. A mulher que arquitetou a independência, sustenta o historiador Paulo Rezzutti, que foi em grande parte graças a ela que o Brasil se tornou uma nação.
Foi conselheira de D Pedro em importantes decisões políticas que refletiram no futuro do Brasil, como o “Dia do Fico” e a posterior oposição e desobediência às cortes portuguesas quanto ao retorno do casal a Portugal.
Consequentemente, por reger o país em ocasião das viagens de D Pedro pelas províncias brasileiras, é considerada a 1ª mulher a se tornar chefe de Estado de um país americano independente.
O 7 de setembro só foi transformado em feriado nacional durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, o primeiro Presidente do Brasil após a ditadura Vargas.
As comemorações da independência no Brasil, são festejadas com desfiles realizados pelas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), escolas, bombeiros, esquadrilha da fumaça, bandas e até o desfile dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira, que lutaram na Segunda Guerra Mundial.
Nesse 7 de setembro de 2020, um ano atípico no Brasil, não irão acontecer desfiles de militares e nem de escolas, por causa da pandemia, seria muita aglomeração de pessoas.
Não é apenas uma simples data para nós brasileiros, ela simboliza o início da liberdade de uma pátria. Devemos ensinar nossas crianças e jovens a valorizarem esse dia que foi muito difícil de ser conquistado. Devemos lembrar da nossa história, da nossa luta diária e das nossas conquistas. Ensinarem os jovens a serem patriotas e terem orgulho da nossa Bandeira Nacional.
Uma data para refletirmos sobre o nosso país, já que foi um ano onde tivemos que ficar dentro de casa pensando nessa pandemia toda. Agora mais do que nunca, precisamos lutar, ter força, garra, determinação, persistência, porque nosso país precisa de nós brasileiros.
Devemos nos unir para levantarmos nosso país, independentemente de partido político, de raça, de religião, nosso país está suplicando nossa ajuda. Dia 7 de setembro, dia de reerguermos nossa NAÇÃO!
Edição: Dulce María Rodriguez
Fotos: Reprodução