O recente aumento de 6,27% no piso salarial dos professores, estabelecendo o valor de R$ 4.867,77 para 2025, terá um impacto significativo nas finanças municipais. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), estima-se que os municípios brasileiros enfrentarão um acréscimo de R$ 16 bilhões em seus orçamentos devido a esse reajuste.
Atualmente, os salários dos professores são financiados por estados e municípios, com recursos provenientes do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que tem uma previsão de R$ 325,5 bilhões para 2025. A CNM destaca que, em média, 29% dos fundos municipais são destinados ao pagamento dos salários do magistério.
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, expressou preocupações sobre o impacto desse aumento nos orçamentos municipais, afirmando que a mudança pode ser “desastrosa” para o orçamento de algumas cidades.
Para que o novo piso salarial seja implementado, é necessário que cada município aprove uma lei específica, considerando as particularidades financeiras de cada localidade.
Este reajuste salarial reflete o compromisso do governo federal em valorizar os profissionais da educação, reconhecendo a importância de sua atuação na formação das futuras gerações.
No entanto, é fundamental que os municípios recebam o suporte necessário para absorver esse impacto financeiro, garantindo a sustentabilidade dos serviços educacionais e o bem-estar dos profissionais da educação.