O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, marcou um momento histórico durante sua visita a Manaus ao anunciar um pacote de doações de US$ 50 milhões (cerca de R$ 289,8 milhões) para o Fundo Amazônia. Esse aporte financeiro integra o programa norte-americano de combate às mudanças climáticas, reafirmando a importância global da preservação da maior floresta tropical do mundo.
O Fundo Amazônia tem como objetivo arrecadar doações não reembolsáveis para financiar o monitoramento, a preservação, o combate ao desmatamento e a promoção da conservação sustentável da Amazônia Legal. Os recursos serão aplicados em três áreas prioritárias:
- Desmatamento: Combate à extração ilegal de madeira e preservação da biodiversidade, essencial para a saúde das florestas.
- Garimpo ilegal: Enfrentamento da mineração criminosa e da exploração predatória dos recursos naturais.
- Queimadas: Controle de incêndios para evitar a destruição do ecossistema e combate às queimadas criminosas.
Biden reforçou que os recursos serão liberados ainda este ano, prevenindo possíveis revisões caso Donald Trump reassuma a presidência. Ele destacou o papel das florestas no enfrentamento da crise climática:
“As soluções mais poderosas que temos para combater as mudanças climáticas estão ao nosso redor: as florestas do mundo. As árvores absorvem dióxido de carbono da atmosfera. No entanto, a cada minuto, o mundo desmata o equivalente a 10 campos de futebol. Por isso, lideramos a luta global para acabar e reverter o desmatamento até 2030.”
O presidente também enfatizou que o equilíbrio entre o meio ambiente e a economia é possível:
“Amigos, não precisamos escolher entre o meio ambiente e a economia. Podemos fazer ambos.”
Com essa doação, Biden reafirma o papel dos Estados Unidos na luta contra as mudanças climáticas e destaca que a preservação da Amazônia é uma prioridade global, essencial para o futuro do planeta.
Texto: Ryan Jatahy
Foto: Reprodução/Internet
Edição: Beatriz Costa