Azeite de Oliva, o “ouro líquido” com raridade e alto valor comercial

O azeite de Oliva é  considerado como um alimento saudável e que é um dos queridos do Mundo Mediterrâneo.  O azeite de oliva já foi conhecido como “ouro líquido” na Antiguidade, por causa do valor comercial e raridade.

Origem

A primeira oliveira foi cultivada em torno de 5 mil anos antes de Cristo, sendo encontrada na ;costa do Monte Carmelo, na Israel antiga, segundo o World History Encyclopedia. Depois disso, o processo rudimentar da prensa da azeitona foi expandido, chegando ao Egito e Grécia, depois indo para os demais países.

Benefícios

O azeite de oliva extravirgem é um tipo de óleo muito saudável para o nosso corpo. Entre as propriedades existentes no azeite podemos destacar: gorduras monoinsaturadas, ômega 9, vitaminas E, A e K, ferro, cálcio, magnésio, potássio e aminoácidos. Esse tipo de óleo possui substâncias antioxidantes que auxiliam no bom funcionamento do organismo. 

Aqui no Brasil, a forma mais comum de utilizarmos o azeite é no tempero de saladas e para realçar o sabor de diferentes tipos de receitas. 

 

 A Oliveira mais antiga do mundo

Localizada na aldeia de Ano Vouves, na ilha grega de Creta, está a oliveira mais antiga do mundo. Estimando-se ter entre 3 mil e 5 mil anos, a icônica “Oliveira de Vouves” ainda produz azeitonas, atraindo anualmente milhares de turistas e aqueles mais curiosos.

O tronco mede 12,5 metros de circunferência e 4,5 metros de diâmetro, a árvore se destaca não só por sua idade, mas também por sua estatura. Embora o interior do tronco tenha se desintegrado ao longo dos séculos, as camadas externas da oliveira continuam a renovar-se, mantendo-a viva e produtiva.

Reconhecida como Monumento Natural Protegido pelo governo grego em 1997 e como Oliveira Monumental pela Associação dos Municípios Olivícolas de Creta (SEDIK), a Oliveira de Vouves é mais do que uma atração turística; é um símbol que atravessa gerações. Suas azeitonas são consideradas as melhores do mundo, solidificando a aldeia de Ano Vouves como o coração da produção de azeite na ilha de Creta.

Formas de consumir 

A forma mais indicada é de até duas colheres de sopa de azeite por dia, que equivalem a 30 gramas do produto.

Deve-se evitar o uso do azeite para frituras ou para refogar alimentos. Isso porque, ao aquecer o azeite, ele perde suas propriedades antioxidantes e seu efeito anti-inflamatório.

O ideal é consumir o azeite de forma natural em saladas, legumes, carnes, peixes ou aves e usar o azeite para substituir margarina no pão ou em torradas. 

Dê preferência às embalagens de vidro ou mais escuras porque impedem a entrada de luz, que pode comprometer as propriedades do azeite. 

Lembre-se de escolher produtos puros e extravirgem, ou seja, que não foram misturados com outros tipos de óleos. Para saber mais, vale sempre ler o rótulo com atenção.

 

Produção no Brasil

De todo azeite que o país consome, menos de 1% (0,24%) é produzido por sua lavoura. A maior participação no mercado interno poderá se dar pela qualidade do produto, o que permite crescimento de consumo mesmo quando o preço se eleva.

Entre 2018 e 2022, a produção de azeite só no Rio Grande do Sul passou de 58 mil litros para 448,5 mil litros. O estado e outras regiões do país, como a Serra da Mantiqueira – entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro -, está se especializando na produção de azeite extra virgem, de menor acidez, reconhecido como artigo especial ou premium.

De acordo com o Internacional Olive Council, entre 2013 e 2020, o Brasil importou uma média de 74 mil toneladas ao ano de azeite e óleo de bagaço de azeitona. Nesse período, a importação cresceu de 73 mil toneladas ao ano para 104 mil toneladas ao ano.

Em 2020, oitenta por cento desse volume veio de Portugal e da Espanha. Os dois países da península ibérica diminuíram a produção de azeite nos últimos anos por causa do aumento de temperatura quando ocorre a floração das oliveiras, o que causou a elevação do preço do produto em cerca de 45% de 2020 para cá.

 

*com informações do site “Aventura na história”, “Dra. Larissa Diniz” e Agência Brasil

Post Author: Bruna Oliveira

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