Debates sobre pesquisas científicas e perspectivas de novas tecnologias para área da piscicultura na região amazônica serão assuntos abordados no I Workshop Nacional sobre Tecnologia de Bioflocos na Amazônia.
O workshop tem a finalidade de apresentar e discutir pesquisas que possam contribuir com novas tecnologias para aumentar a produtividade de espécies de peixes nativas da Amazônia, principalmente o tambaqui e a matrinxã, as mais produzidas atualmente na região Norte, além da preservação do meio ambiente, a exemplo do sistema de Bioflocos.
O evento, apoiado pela Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas), por meio do Parev (Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas), ocorrerá de 21 a 25 de junho, em formato virtual.
Coordenado pela pesquisadora do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Elizabeth Gusmão, o evento é promovido pelo Grupo de Pesquisa Aquicultura na Amazônia Ocidental do Inpa, em parceria com os Programas de Pós-Graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins.
“O novo sistema conhecido como ‘Bioflocos’ é operado com troca mínima de água. São agregados compostos por diversos microrganismos que possibilitam vários ciclos de produção, contribuindo para minimizar impactos da aquicultura ao ambiente e controlar problemas sanitários de importância econômica mundial”, explicou.
Elizabeth destaca ainda o papel fundamental da Fapeam referente aos investimentos realizados nos últimos anos para a área da piscicultura na região amazônica.
“Com o fomento da Fapeam, foi possível realizar os primeiros estudos com espécies nativas da Amazônia em sistema BFT. Por meio do Parev será possível reunir os mais renomados pesquisadores das instituições nacionais e internacionais, além de empresas privadas com expertise de produção aquícola em sistema BFT”, enfatiza
*Com informações da assessoria Fotos: Divulgação e Reprodução