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Você sabe da onde surgiu a expressão “um minuto de silêncio”, pois foi em honra a um brasileiro conhecido por Barão de Rio Branco

Nos dias de hoje é comum em várias partes do mundo quando se quer homenagear alguém importante que veio a falecer, de que seja respeitado o “um minuto de silêncio”, em prol daquela pessoa que acabou indo para o reino do céu, isso acontece muito no início das partidas de futebol.

O “minuto de silêncio” já é uma tradição e teve sua origem em Portugal, com uma homenagem no ano de 1912, quando ocorreu a morte do Barão de Rio Branco, que era Ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil.

Ele era uma personalidade muito querida em Portugal, já que foi um dos primeiros estadistas a patrocinar o reconhecimento da República Portuguesa, no ano de 1910 e isso lhe valeu um reconhecimento nacional.

A morte do Barão de Rio Branco teve um impacto muito grande no Brasil, onde na ocasião, o governo federal decretou o adiamento do carnaval daquele ano para que não coincidisse com o luto nacional que foi instituído no país.

Conhecido como Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Júnior, nasceu no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1845, filho de um diplomata que ficou conhecido na história, o Visconde do Rio Branco. O Barão de Rio Branco foi ministro do Brasil de 1901 até o seu falecimento, em 10 de fevereiro de 1912.

Ele serviu a Monarquia e foi responsável pela demarcação de Fronteiras do Brasil, conseguindo anexar ao nosso país o atual estado do Acre, que pertencia a Bolívia até 1904, e o atual estado do Amapá que se encontrava em litígio com a Guina Francesa, e resolvendo um litígio territorial com a Argentina que permitiu incorporar ao Brasil uma área de 30.621 Km² .

                                                                                                                                            

 

Em 13 de fevereiro de 1912, a Câmara dos Deputados portuguesa, sob à presidência de Aresta Branco, suspendeu a sessão por meia hora, como era tradição. Mas na reunião do senado seguinte, sob a presidência de Anselmo Braancamp e secretariada por Bernardino Roque e Paes de Almeida, houve a inovação na forma de homenagem. O presidente Anselmo propôs que durante 10 minutos, em homenagem à memória do Barão do Rio Branco, e  os senadores tiveram que se conservarem silenciosos nos seus lugares, e assim se fez.

Foi o primeiro “minuto de silêncio” de que se teve notícia, uma tradição que se prolongou até os dias de hoje, e depois tornou-se o “um minuto de silêncio”.

                                                                                                                                                                            

 

Escritora

Márcia Ximenes Nunes

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