Uma andorinha só, não faz verão. Elas fazem o controle da população de insetos
Márcia Ximenes Nunes
As andorinhas são um grupo de aves passeriformes da família Hirundinidae, destacam-se dos outros pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. Elas caçam insetos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas. Medem cerca de treze centímetros de comprimento e podem viver cerca de oito anos ou mais.
No mundo são conhecidas oitenta espécies de andorinhas. A maior espécie do Brasil é a andorinha-grande, de cauda bifurcada e mede cerca de vinte centímetros.
Quando temos temperaturas baixas, como no inverno, as andorinhas juntam-se em bando e vão à procura de lugares mais quentes. Quando a primavera chega, elas regressam novamente.
Uma família de andorinhas é capaz de consumir mais de duzentos mil insetos, perto de plantações, com o uso de inseticidas, acabam causando muita morte de andorinhas através dos insetos.
Exercem uma tarefa útil ao homem: o controle da população de insetos nas áreas em que vivem. As andorinhas conseguem voar até quinhentos quilômetros em um dia.
Seus ninhos são feitos com lama, restos de vegetais e saliva, são encontrados em barrancos, árvores e vistos com freqüência em estruturas edificadas pelo homem como estábulos, barracões, garagens, portas, túneis, açudes, barragens, entre outros.
O estado do Espírito Santo no Brasil recebe todos os anos milhares de andorinhas em rota de fuga do frio da Patagônia. As andorinhas migram muito para a Amazônia e podem chegar até o Panamá na América Central.