Um dos símbolos do Natal é o panetone e não pode faltar na mesa natalina, conheça uma das lendas desse pão tão apreciado
Márcia Ximenes Nunes
Nos dias de hoje temos variados tipos de panetones e cada ano que passa o pessoal inventa mais sabores dessa delícia do mês de dezembro. Temos o tradicional com frutas cristalinas, uva passas, chocolate, trufado, nozes, vegano, diet, light, red velvet, laranja, damasco, figo, sem glúten, licores, cereja, doce de leite, amendoim, brownietone, panecookies e muitos outros recheios que encontramos nos panetones a nossa disposição para experimentarmos nessa data tão comemorada. Considerado um dos símbolos do Natal que não pode faltar na nossa ceia.
Vamos conhecer uma das lendas que conta a história do panetone. O panetone era o “pani di Toni”, ou “pão de Toni”, uma receita criada por um padeiro italiano, o Toni, na cidade de Milão na Itália.
Toni após trabalhar exaustivamente na véspera do Natal, porque tinham muitas encomendas, ele fazia ao mesmo tempo uma fornada de pães e uma massa de torta, a pedido de seu patrão. Por estar muito cansado, acabou colocando as frutas da torta na massa dos pães e depois tentou consertar a sua falha, acrescentando também frutas cristalizadas, manteiga e ovos na sua receita de última hora.
Ao levar a “torta de pão” para o seu patrão, ele foi surpreendido com essa criação de última hora. O resultado foi um sucesso na cidade e passou a ser chamado de “pão di Toni”
O panetone chegou ao Brasil com os imigrantes italianos e virou um atrativo especial na ceia do Natal.
O Brasil é o terceiro país que mais consome panetone no mundo e a empresa que mais produz no mundo é a brasileira Bauducco, produzindo mais de 300 mil toneladas por ano.