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Projeto de educação rural e ambiental começa a ser planejado pela Sepror e Secretaria de Educação e Desporto

O projeto tem o objetivo de oferecer às crianças das escolas privadas e futuramente, a alunos de escolas da rede pública estadual a oportunidade de vivenciar a realidade do setor primário

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), retomou, na manhã de hoje (26/11), a ação do “Dia no Campo” na fazenda Santa Rosa, no ramal do Caldeirão, município de Iranduba (distante 27 quilômetros em linha reta de Manaus). 

A pasta informou que a  finalidade foi conhecer projeto inovador de educação rural e ambiental proposto pela fazenda. Com isso, a Sepror e a Secretaria de Estado de Educação e Desporto iniciarão tratativas para a viabilização do projeto em escolas da rede estadual de ensino.

Com a presença também das vinculadas, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), além de representante da Secretaria de Estado de Educação e Desporto, foi possível conhecer o projeto, que tem o objetivo de oferecer às crianças das escolas privadas e futuramente, a alunos de escolas da rede pública estadual a oportunidade de vivenciar a realidade do setor primário e assim, aproximá-las do mundo rural, mostrando desde a ordenha da vaca, o cultivo de hortas, a plantação de árvores e a importância da preservação do meio ambiente.

O governador Wilson Lima, quando esteve com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, na Fazenda Santa Rosa, determinou que o Sistema Sepror e a Secretaria de Estado de Educação e Desporto conhecessem o projeto e analisassem a viabilidade de ser oferecido aos alunos da rede pública, uma vez que o mesmo já é oferecido há três anos para as escolas particulares.

 

“Esse é um projeto pioneiro e inédito de educação rural e meio ambiente que oportuniza aos alunos o conhecimento de que é perfeitamente possível produzir alimento saudável e conservar o meio ambiente no bioma amazônico. Por meio de vivências práticas, no campo, os alunos poderão experimentar frutas colhidas diretamente do pé, ordenhar a vaca e tomar o leite, comer os ovos caipiras, plantar hortaliças, bem como alimentar os peixes nos tanques e demais animais da fazenda. Da mesma forma, visitarão os apiários das abelhas sem ferrão, as florestas, os sistemas agroflorestais, as nascentes dos igarapés e conhecerão as lendas e contos regionais visando a conservação da floresta”, disse Petrucio Magalhães, secretário da Sepror.

O proprietário da fazenda, Edney Marques, possui em sua produção desde a piscicultura até fruticultura com cítricos (laranja, limão, tangerina), além de goiaba, mamão, acerola, pitaya e coco. Apesar da grande variedade de produção, a pandemia da Covid-19 afetou seu negócio, mas acrescentou que com o apoio do Governo, por meio da ADS e o Programa Regional de Merenda Escolar (Preme), foi possível manter a Fazenda produtiva. 

“A pandemia afetou nossa renda, porém conseguimos nos manter, porque a nossa laranja bateu recorde de produção na última safra e com o Preme e a ajuda da ADS, conseguimos vendê-las para fazer parte da merenda escolar”, esclareceu Edney Marques. 

Proprietário da Fazenda Santa Rosa, Edney Marques, ladeado pelo vice presidente da República, Hamilton Mourão, e a ministra da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina em visita oficial com 12 embaixadores à propriedade modelo em educação ambiental e rural

Entrega de Alevinos

Na ocasião, a Secretaria Adjunta de Pesca e Aquicultura (Sepa), vinculada à Sepror, entregou 60 mil alevinos para 15 piscicultores da região de Iranduba, ajudando a fomentar o mercado local.

O piscicultor Edmar Silva, que produz em média mil tambaquis por mês, falou da importância dessa ajuda, que traz renda e qualidade de vida a ele e sua família.
 
“Sou piscicultor desde 2016 e essa ajuda é fundamental para a nossa região, pois não temos como conseguir esses alevinos, fora que essa entrega ocorre de forma grátis. Isso gera um lucro para nós que vivemos do mercado”, explicou Edmar Silva.

Texto com informação da Assessoria

Fotos: Emerson Martinz e Reyzon Almeida/Sepror

 

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