O trecho que já está pronto interliga a partir de fibra ótica Manaus, Manacapuru, Coari, Tefé, Novo Airão e Iranduba. A próxima cidade a ser interligada é Barcelos
Boa notícia para os moradores de Barcelos. Até o fim do mês, o município estará contemplado pelo Projeto Amazônica Conectada, reativado pelo exército para interligar todo o interior do Estado com fibra ótica.
Quem garante é o diretor-presidente do Processamento de Dados do Amazonas (Prodam) Guilherme de Moraes Silva. Ele assumiu o cargo, por determinação do governador Wilson Lima, com a missão principal de reativar, em parceria com as forças armadas, o projeto Amazônia Conectada.
Guilherme está no lugar certo. É o pai do projeto. “Ele foi meu projeto de tese de doutorado na UFMG. Infelizmente, não conclui o curso. Mas consegui ver a primeira parte do projeto em prática”, disse.
O projeto foi lançado em 2015 e já consumiu cerca de R$ 39 milhões de recursos federais. No entanto, só foi suficiente para levar a fibra ótica a apenas três de sua fases, cobrindo 850 km de cabos, equivalente a 10% de sua totalidade. Mas foi interrompido em 2017 por falta de verba.
O trecho que já está pronto interliga seis cidades do Amazonas: Manaus, Manacapuru, Coari, Tefé, Novo Airão e Iranduba. Assim, a próxima a ser interligada é Barcelos, que receberá a fibra a partir de Novo Airão.
Desde o dia 22, técnicos do Exército estão em Barcelos preparando a realização do Estudo de Rota Aprimorada (ERA), análise indispensável para a distribuição dos cabos. De lá, seguem para outra região.
O Projeto Amazônia Conectada teve orçamento inicial de R$ 1,5 bilhão, com a média de R$ 171 mil por km lançado. Mas o presidente da Prodam, Guilherme Moraes, acredita que esse valor possa ser bem menor.
“O Exército fez uma licitação internacional na primeira fase e conseguiu reduzir para R$ 45 mil por km lançado. Entretanto, creio que ele conseguirá trabalhar com números semelhantes”, concluiu.
Texto com informação de Real Time 1
Fotos: Divulgação