O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, afirmou que os países enfrentam o desafio de mobilizar US$ 1,3 trilhão até 2035 para financiar ações ambientais, especialmente relacionadas ao clima. Ele destacou que há consenso entre líderes e doadores sobre esse montante, e que a proposta é apresentar, até a COP30 em novembro, os meios para captar esses recursos.
Corrêa do Lago ressaltou que o financiamento climático precisa avançar e que, para atingir a meta proposta, será necessário utilizar todos os mecanismos financeiros disponíveis.
A COP30, que ocorrerá em Belém, no Brasil, será uma oportunidade para os países em desenvolvimento destacarem suas necessidades de financiamento climático, especialmente diante da retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Corrêa do Lago enfatizou a importância da unidade entre os países em desenvolvimento para resistir às pressões dos países ricos por uma redução em suas contribuições.
Ele também mencionou os esforços significativos de países como Brasil e China na luta contra as mudanças climáticas, destacando que as contribuições chinesas em tecnologia de energia limpa são mais impactantes do que contribuições simbólicas.
