A bacia Amazônica, ou bacia do Rio Amazonas, está situada em sete países da América do Sul, além do Brasil. Sendo a mais extensa, de maior densidade de água do mundo e possui o maior potencial de geração de energia hidrelétrica do Brasil. Um dos principais rios dessa bacia é o Rio Amazonas, que é o maior e mais volumoso rio do mundo, sendo resultado do encontro do Rio Negro e Solimões.
O Rio Amazonas possui cerca de 7 mil metros de extensão e volume de água de 210,000 metros cúbicos, despejando aproximadamente 30 toneladas de sedimentos no Oceano Atlântico a cada segundo. O Rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru, e tem sua bacia finalizada no Oceano Atlântico, no Brasil. É o único rio do mundo com uma foz mista. Grande parte do território da bacia encontra-se em áreas de planícies e planaltos na Região Norte do Brasil, que abrange sete estados, são eles o Amapá, Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e aquele que ele leva no nome, o Amazonas.
A bacia hidrográfica do Rio Amazonas é responsável por 20% da água potável do planeta, e o maior do mundo com densidade de água doce. O rio também se encontra na maior planície fluvial do Brasil e é do tipo meandro (com sinuosidades no seu percurso), com cerca de 20 mil quilômetros aptos à navegação.
A navegação faz parte do cotidiano e é essencial ao modo de vida da população ribeirinha e dos povos indígenas, que têm os recursos da mata e dos rios como fonte de sobrevivência, além de possuir excelente potencial hidrelétrico.
Outros rios importantes dessa bacia são o Rio Madeira e o Rio Xingu. A Bacia Amazônica tem potencial gigantesco e ótimos aproveitamentos para a agricultura, pecuária, abastecimento e geração de energia elétrica. É através do rio Madeira que é escoada a produção de soja do norte do Mato Grosso, tornando o custo final do produto mais competitivo, devido ao preço mais baixo do transporte hidroviário.
Como sendo a maior e mais importante, a bacia hidrográfica necessita de ações para a sua conservação e isso é uma das prioridades para o Conselho da Amazônia, reinstalado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Durante coletiva de imprensa, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o principal objetivo do Conselho é incorporar ações federais para a preservação dos rios da região amazônica e seus aquíferos e rios subterrâneos, assim como articulações entre estados, municípios e sociedade civil.
“Foi observado pelo governo que existem várias políticas públicas, nos mais diferentes ministérios, que atuam praticamente independentes, sem haver uma integração das mesmas e, com isso, leva ao desperdício de recursos e à perda de eficácia das ações. Então, a criação do conselho é para que a gente consiga ter um comando, um controle dessas atividades, que haja comunicação entre os diferentes órgãos governamentais, todos falando a mesma linguagem, que tenhamos uma inteligência direcionada para o que acontece na região amazônica, para que a gente possa agir a tempo”, ressaltou o vice-presidente.
Imagem do vice-presidente Mourão: Reprodução
Texto e Fotos: Beatriz Costa