A cerimônia de posse do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell Marques, como novo Corregedor Nacional de Justiça para o biênio 2024-2026, foi concorridíssima e prestigiada autoridades nacionais e regionais, além de amigos e colegas do judiciário.
Estiveram presentes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso; do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin; do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia.
Também estiveram presentes os presidentes da Câmara, Arthur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco; o procurador-geral da República, Paulo Gonet; e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.
Dezenas de autoridades do Amazonas prestigiaram a posse de Campbell.
A lista foi encabeçada pelo governador Wilson Lima (União Brasil); o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), parlamentares federais como o senador Omar Aziz e o deputado Átila Lins, ambos do PSD; deputados estaduais; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), desembargador João Simões; a presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Yara Lins; diversos magistrados, entre juízes e desembargadores do Estado, além de advogados, procuradores e promotores do Ministério Público do Estado (MP-AM), o cardeal de Manaus, arcebispo Dom Leonardo Steiner e personalidades locais.
A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), desembargadora Nélia Caminha, participou de forma virtual.
Os governadores do Pará, Helder Barbalho, do Mato Grosso, Mauro Mendes, e do Distrito Federal , Ibanês Rocha, também estiveram na cerimônia.
Discurso de posse
Nascido em Manaus, Mauro Campbell ressaltou no discurso de posse a importância da preservação ambiental e defendeu a criação de políticas públicas de apoio estrutural para a instrução de ações voltadas à proteção e à recomposição dos biomas nacionais.
“Hoje é o Brasil que está queimando. E cá estou para, junto com todos os juízes e juízas nacionais, apagar esses incêndios”, afirmou o ministro, apontando a necessidade de se priorizar o julgamento de questões importantes para a sustentabilidade ambiental – “não mais para as futuras gerações, mas para a nossa“.
Ao falar em sustentabilidade, Campbell citou versos da toada Lamento de Raça, do bumbá Garantido chamando atenção e dando um tom regional para o que acontece hoje não só na Amazônia mas no Brasil.
Mauro Campbell também afirmou que é necessário dedicar atenção e zelo especiais para que ações que visem resguardar ou reparar os direitos dos povos originários tenham mais rapidez e produzam políticas públicas inclusivas mais sólidas.
“Devemos buscar a locução direta com esses povos, para que possamos nos comunicar diretamente, o que permitirá que aprendamos mais sobre suas realidades e culturas, e dará mais robustez técnica às decisões“, comentou.
O amazonense assume o cargo de Corregedor Nacional de Justiça que era ocupado pelo ministro Luis Felipe Salomão.