Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estiveram esta semana no Congresso Nacional para apresentar o Plano Amazônia+Sustentável (AM+S). Durante reuniões realizadas na terça (9), quarta (10) e quinta-feira (11), o secretário Executivo Adjunto, Luiz Rodrigues e o secretário adjunto de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), Pedro Neto, expuseram as diretrizes a senadores do Amazonas, do Acre e de Roraima.
O objetivo dos encontros é estabelecer parcerias com os nove estados da Amazônia Legal para a execução de políticas públicas adequadas à realidade da região. Promovendo ações estruturantes que fomentem a proteção dos recursos naturais e consolidem um modelo de agropecuária sustentável, que viabilize a autonomia financeira aos produtores rurais, agricultores, assentados da reforma agrária e povos tradicionais nos nove estados.
Elaborado pelo Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Deflo) da SDI, com extensa rede de parceiros, o AM+S tem a finalidade de contribuir com a melhoria na geração de renda, a partir da produção de alimentos seguros e saudáveis, ampliando os canais de comercialização, de maneira a criar oportunidades de negócios com equilíbrio entre eficiência produtiva, benefício social e conservação ambiental.
O Plano AM+S foi criado por meio da Portaria Mapa nº 575/23, de modo participativo, com interlocução dos governos estaduais e municipais, do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, produtores e instituições parceiras.
Para sua aplicação, o plano traz, em suas principais propostas, a integração de políticas públicas focadas em ordenamento territorial (regularização fundiária e conformidade ambiental), estruturação produtiva (bioeconomia, sanidade, cadeias descarbonizantes, assistência técnica direcionada, agroindustrialização), acesso a mercados (exportações, selos distintivos e certificação orgânica), aquisição de alimentos e inovação (soluções sustentáveis, difusão de tecnologia, mitigação de gases do efeito estufa) e valorização dos conhecimentos tradicionais.
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