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Pesquisadores acompanharam dinâmicas fronteiriças e comunidades indígenas na Amazônia Ocidental

Contribuindo para a construção do conhecimento e a interação com a academia, o Grupo de Estudos de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações (GEDEFROM), do Instituto Meira Mattos (IMM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), realizou uma viagem de estudos em regiões estratégicas que integram o Comando Militar da Amazônia (CMA). O trabalho acadêmico inclui a compreensão das dinâmicas locais, do relacionamento do Exército com as comunidades, dos processos de monitoramento e controle da faixa de fronteira, e da repressão aos ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais. Os pesquisadores também acompanharam as ações cívico-sociais, que têm como foco o apoio de saúde às comunidades locais, por meio de enfermeiros, médicos e dentistas deste Comando Militar de Área.

A pesquisa teve início na Seção de Doutrina do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus, e prosseguiu com visitas técnicas a dois Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) na região conhecida como Cabeça do Cachorro, no município de São Gabriel da Cachoeira, nas fronteiras do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, área de responsabilidade da 2ª Brigada de Infantaria de Selva (2ª Bda Inf Sl), sob a atuação do 5º Batalhão de Infantaria de Selva (5º BIS). As pesquisas de campo foram destinadas ao estudo dos soldados indígenas do Exército Brasileiro.
Em São Gabriel da Cachoeira, os pesquisadores passaram por um momento de ambientação com a abordagem de temas como combate ao narcotráfico, crimes ambientais, manutenção da soberania nacional, além de detalhar o apoio diuturno à população local, composta pela maior concentração de indígenas do Brasil.

A importância dos 7 Pelotões Especiais de Fronteira de São Gabriel da Cachoeira, os resultados das operações desenvolvidas nessas unidades, e os diversos desafios encontrados pelos militares nessa região da faixa de fronteira também foram explanados pelos pesquisadores, para que eles pudessem entender a dinâmica e atuação dos PEFs. Durante as visitas técnicas, os pesquisadores foram ao 2º PEF (Querari) e, em seguida, ao 1º PEF (Iauaretê), onde coletaram dados sobre a interação dos povos originários e o Estado Brasileiro, além da dinâmica fronteiriça.

A atividade foi coordenada pelo Professor Doutor Tássio Franchi. O pesquisador integrou o grupo de pesquisa de campo, com o objetivo de integrar a produção acadêmica com a prática das organizações militares. A comitiva foi composta, ainda, pelos doutorandos do Programa, Tenente-Coronel Tigernaque e Major Douglas Oliveira.

Sobre o GEDEFROM: O Grupo de Estudos de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações reúne civis e militares dedicados ao estudo de diversas temáticas de defesa e segurança, particularmente nas fronteiras nacionais do Brasil e de outros países sul-americanos. Este grupo desempenha um papel crucial na análise e produção de conhecimento estratégico, contribuindo significativamente para o entendimento das complexas dinâmicas que envolvem a defesa nacional e as interações fronteiriças.

Fotos: Ten Ferrentini -CML

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