Agro Floresta Amazônia – Principais Notícias do Agro!

Pecuarista com sangue de político em suas veias

Na visão de Luciano Fonseca do Amaral dificuldades preparam pessoas para dias melhores

Luciano Fonseca do Amaral é um guri do Alegrete, nascido em 31 de outubro de 1974, casado com a Ivana e com dois filhos João e Joaquim. Caçula de 4 irmãos e uma prima mais velha que gosta muito, na qual considera como irmã.

Sempre teve uma família unida e moradora dos bairros centro e vila nova de Alegrete, mais precisamente na frente do tio Nei e Rosa Galvão, pais da Mara, Liane e do Nei que é afilhado dos seus pais, família essa que teve grande importância na sua infância e que até hoje é de grande valor.

Seu pai Airton veio muito jovem de Rosário do Sul para o Alegrete, fez amizade com o famoso Fidel, que teve um vínculo enorme, esse mesmo foi rei momo de alguns carnavais e nos natais era o papai Noel das famílias, amigo que fez e faz parte das boas lembranças de sua infância e parte da juventude.

 Luciano foi criado na cidade e no campo, onde seus avós paternos e maternos, tinham propriedades rurais, onde hoje seu pai continua o legado deles, foi assim que criou vínculos com o campo e o fez seguir a vocação com as lidas campeiras.

Quando tinha 7 anos por querer acompanhar seus irmãos e por gostar de andar pilchado, começou a dançar na invernada do CTG farroupilha, onde permaneceu por 8 anos. Lá pelos anos de 1988, começaram as participações em rodeios junto com seus irmãos.

Conforme os anos foram passando cada um deles foi para um lado devido aos estudos e escolhas profissionais. Ele estudou no Colégio Divino Coração, Colégio Raimundo Carvalho, Escola Marquês do Alegrete e por fim Instituto Educacional Oswaldo Aranha, tantos colégios que frequentou, fez com que conhecesse inúmeras pessoas e como diz o adágio aqui no sul, “mais conhecido que erva braba”.

Sempre com bastante amigos e companheiros, onde frequentavam rodeios, bailes e festas na comunidade. Dentro dos CTGs foi patrão de piquetes tradicionalistas como o Pampa sem Fronteiras e Piquete da Medicina Veterinária, pois sempre teve gosto de organizar e se sentir responsável pelo sucesso do grupo que fazia parte.

Um guerreiro

 Luciano teve uma virada brusca na sua vida, foi no dia 1 de junho de 1995, onde por decorrência de um grave acidente de trânsito, que lhe rendeu 21 dias em coma e mais alguns anos de internações hospitalares, cirurgias e tratamentos, onde com a graça de Deus ele passou pelo grande desafio da sua vida, mostrando que foi guerreiro e superou essa fase difícil de sua vida.

Recomeçou sua vida em Porto Alegre, onde seus pais moravam na época, pois seu pai Airton Amaral, era secretário do governo Antônio Britto. Fez vestibular em 1997 para Medicina Veterinária, na PUC em Uruguaiana, e por ser bom de papo e gostar de diálogos foi escolhido o líder da turma, mas ficou apenas um semestre e retornou para Porto Alegre, onde teve que dar continuidade aos seus tratamentos.

Em 1998, morando na capital, começou a trabalhar na campanha política de candidatos a deputado federal, estadual e governador. No final deste trabalho, ele se afastou da participação na política, por não concordar com os seus andamentos políticos, ideias diferente das dele.

No final dessas eleições, voltou para a Alegrete, onde reside até hoje. Retornou pra Faculdade e trabalhou na estância. Em 2004 começou a trabalhar como estagiário na Usina de Tratamento de postes da CEEE, por um período de 2 anos.

Depois em um tempo curto trabalhou na Santa Casa de Caridade de Alegrete. No ano de 2006, assumiu de vez a propriedade rural de seus pais e hoje criam gado juntos. Lá fora a pecuária é voltada para a produção de terneiros e terminação de animais para abate. Criam gados bovinos e ovinos.

Na pecuária

Luciano diz que ser pecuarista é ser alguém que tem desafios todos os dias. Acompanhar o mercado mesmo nessa fase de grandes evoluções tecnológicas, algo que muitas vezes se torna ineficaz no resultado final. As altas do produto, muitas vezes não são acompanhadas pelos insumos, essa batalha é longa, precisamos de mudanças. A união do homem do campo é sem dúvidas, a melhor alternativa para se buscar novos horizontes.

 Agora mais amadurecido e depois de passar por tantas provações em sua vida, veio o interesse de participar na política, sendo que está na sua veia familiar. Essa vontade surgiu através das redes sociais, onde todos somos atuantes quando o assunto é política.

Onde se dedicou participando nas discussões por melhoramentos, cobranças quando necessárias e apoiando as boas políticas. Então resolveu se envolver politicamente, colocando o seu nome e sua vontade para melhorar sua comunidade e fazendo o Alegrete crescer. “Dificuldades preparam pessoas para dias melhores.”

Texto Márcia Ximenes Nunes

Edição: Dulce Maria Rodriguez

Fotos Arquivo

Sair da versão mobile