O saldo avaliado das operações interagências foi bastante positivo.
A Operação Verde Brasil 2, executada em toda a região da Amazônia Legal, executou ações de combate, prevenção e repreensão aos crimes ambientais, enfatizando no combate a focos de incêndio e desmatamento ilegal. Essas atividades foram realizadas, de maneira coordenada, por integrantes das Agências e Órgãos de Fiscalização e Proteção Ambiental, Órgãos de Segurança Pública e Forças Armadas com o objetivo de preservar e proteger o nosso maior patrimônio natural.
As ações desencadeadas visaram potencializar as ações dos órgãos de segurança pública e de proteção ambiental. Assim, ao longo da operação foi prestado o apoio atuando integrados à Policia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Estaduais, IBAMA, ICMBio, FUNAI, Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e correspondentes instituições de proteção ao meio ambiente.
A Operação, iniciada em maio de 2020, encerrou-se no último dia 30 de abril de 2021. Nesses 354 dias de atuação ininterrupta, foram empregados cerca de 2,5 mil militares e agentes de órgãos de controle ambiental e de segurança pública. No total, houve mais de 105 mil inspeções, patrulhas navais, terrestres e aéreas. Entre os pontos de destaque, estão a apreensão de 506 mil metros cúbicos de madeira, 2.131 embarcações e 990 veículos e tratores. Foram emitidos 335 autos de prisões em flagrante, apreendidos 751 Kg de drogas, 123.565 armas e munições. Ao todo, 5.480 multas e termos de infração foram aplicados, somando R$ 3,3 bilhões. Houve uma queda de 19,5% nos avisos de desmatamento na Amazônia Legal entre agosto e março do biênio 2020/2021.
O saldo avaliado das operações interagências foi bastante positivo. A expertise dos órgãos e agências de fiscalização ambiental, complementadas pelas capacidades das Forças Armadas na defesa e proteção da Amazônia, trouxeram importantes resultados na preservação do nosso maior patrimônio natural.
Além dos resultados positivos alcançados, a Operação VERDE BRASIL 2 deixou como legado a ampliação da presença do Estado na Amazônia e representou o maior esforço de alocação de capacidades das Forças Armadas em prol dos órgãos e agências de proteção ambiental, com vistas ao combate aos crimes ambientais. Acrescenta-se, ainda, que a operação fortaleceu o compromisso com a preservação ambiental e a compreensão das questões relacionadas ao meio ambiente na Amazônia.
As ações de combate ao desmatamento e queimadas continuarão sob responsabilidade da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do IBAMA, ICMBio e órgãos estaduais e municipais de proteção ao meio ambiente.
As Forças Armadas continuarão permanentemente na Amazônia e, no contexto do Plano Amazônia, mediante solicitação, prestarão apoio logístico, de comando e controle, inteligência e de instrução aos órgãos federais e estaduais competentes.
