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Operação Guardiões do Bioma Amazônia vai reforçar combate ao desmatamento ilegal na região

O anúncio foi feito pelos ministros do Meio Ambiente e da Justiça e Segurança Pública.

O combate ao desmatamento ilegal será realizado de maneira mais contundente. A Operação Guardiões do Bioma, iniciada em julho e com foco na prevenção de incêndios, será ampliada para inibir os crimes ambientais cometidos na região amazônica. O anúncio da Operação Guardiões do Bioma Amazônia foi feito pelos ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (18).

“O número do efetivo que atua na Operação Guardiões do Bioma será ampliado, além do reforço com o uso de ferramentas como o Brasil M.A.I.S. Iremos atuar em conjunto, de uma forma mais contendente em relação a esses crimes”, destacou o ministro Joaquim Leite. Já o ministro Anderson Torres afirmou que “esse crime passou da hora de ter um fim no Brasil. O desmatamento ilegal não perpetuará no nosso país. O Governo Federal irá atuar da maneira que a gente entende que é mais eficaz, com ação policial e de inteligência, para fomento das operações de combate a esse crime”.

Os dois ministérios vêm trabalhando de maneira integrada para acabar com o desmatamento ilegal. Atualmente, 700 homens da Força Nacional e agentes da Polícia Federal atuam em conjunto com Ibama e ICMBio para proteger a floresta e evitar o desmatamento ilegal.

A Operação Guardiões do Bioma já combateu mais de 16 mil incêndios florestais, em 11 estados dos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal. Com 8.556 profissionais da segurança pública atuando no âmbito da Operação, já são 6.772 crimes ambientais combatidos, 3.268 ações preventivas de combate a incêndios, 1.547 multas aplicadas, 784 combates a desmatamento ilegal, 133 maquinários apreendidos, 5.162 m³ madeiras apreendidas, 628 litros de combustíveis apreendidos.

O ministro Joaquim Leite ressaltou que em 2021 o governo mais que dobrou os recursos destinados para o combate aos ilícitos ambientais. “Começamos o ano com R$ 228 milhões e estamos fechando com R$ 500 milhões só para fiscalização”.

Joaquim Leite citou ainda a contratação, em curso, de 739 servidores para o Ibama e ICMBio – esta foi a primeira vez em quase dez anos que o Governo Federal autoriza a realização de concurso para os órgãos. O impacto anual dessas contratações será de cerca de R$ 72 milhões. Os novos servidores irão atuar em ações relativas ao licenciamento ambiental, ao controle de qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e, principalmente, à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, especialmente na Amazônia Legal. 

Além dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça e Segurança Pública, a pasta da Defesa também atua de maneira integrada. Recentemente, o Censipam lançou um moderno e inovador sistema de monitoramento, com um dia de recorrência e um metro de resolução, tornando ainda mais eficiente a fiscalização.

“A gente sabe que tem crimes ambientais, que tem a questão da grilagem de terra. A gente tem uma série de informações a respeito desse desmatamento. Agora vamos transformar isso em informação de inteligência policial e vamos trabalhar. O que nós estamos falando é de crime e crimes no Brasil precisam ser combatidos e repelidos com polícia”, reforçou Torres.

“Onde há um corte de uma árvore, há, provavelmente, um crime organizado por trás dessa. Com Ministério da Justiça à frente do tema também, com certeza vamos ter melhores resultados e cumprir a meta que foi anunciada durante a Conferência do Clima, de eliminar o desmatamento ilegal até 2028”, finalizou Joaquim Leite.

Fonte e Foto: Ministério do Meio Ambiente

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