Operação Amazônia abre fogo nas calhas dos rios Negro e Solimões
Victória Rosas
Antonio XIMENES – Diretor de Redação
Se uma potência militar superior às forças armadas brasileiras invadisse a Amazônia hoje, teria dificuldades em dominar a região, pois há forças de resistência capaz de fazer frente ao avassalador poder de fogo desta nação inimiga.
Se um invasor de igual poder de fogo ao do Brasil entrasse pelas fronteiras com suas tropas teria um oponente militar capaz de derrota-lo na arte da guerra tradicional.
É isso que a Operação Amazônia está mostrando desde que iniciou suas ações militares em abril com mobilização de resistência armada civil e, agora, até setembro, quando as baterias móveis da artilharia brasileira dispararem salvas do preciso e mortífero foguete Astros, a mais de 40 quilômetros de distância em plena floresta amazônica.
Mas nesta semana de 13 a 14 de julho vamos acompanhar as ações contra forças regulares na selva de Barcelos na Calha do Rio Negro, com a furiosa 2ª Brigada de Infantaria de Selva (Ararigboia) e seus guerreiros de selva, que são movidos à adrenalina e adestrados com a disciplina guerreira das 24 etnias e os caboclos da Cabeça do Cachorro, como é conhecida a sede localizada em São Gabriel da Cachoeira. Eles formam o eixo dos combatentes.
Comandante
No comando do Teatro de Operações o comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), general de Exército Estevam THEOPHILO.
Missões
E na próxima semana de 21 a 23 em Coari, com a 16a Brigada de Infantaria de Selva (Missões) de Tefé, outro contingente de guerreiros se lançará ao combate, no âmbito da Operação Amazônia, na Calha do Rio Solimões, neste que é o maior exercício militar da história da Amazônia Ocidental.
Soberania
Ao todo são mais de 3800 homens e mulheres em armas lutando para defender a soberania nacional na maior floresta tropical do mundo e pertencente 100% a nação brasileira.