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Operação Acolhida abriga cerca de 9 mil migrantes venezuelanos atualmente

O Comandante Militar do Norte, General de Exército Luciano Guilherme Cabral Pinheiro, começou o mês de junho com a visita institucional às instalações da Operação Acolhida, localizadas nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima.

 
Desde março deste ano, militares do CMN compõem o 18º Contingente da Operação Acolhida, juntamente com militares do Comando Militar do Oeste (CMO). O atual contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária do Ministério da Defesa é composto por cerca de 250 militares no total. O esforço é no sentido de humanizar o atendimento à população venezuelana que chega ao Brasil pela fronteira terrestre.

Na ocasião, o General Guilherme conheceu as principais instalações do circuito do migrante que passa pelo Posto de Recepção e Identificação, Casa da Vacina, Posto de Identificação e Triagem, além dos abrigos indígenas Pricumã e Janokoida. Os locais de acolhimento concentram cerca de 9 mil migrantes, atualmente. Como parte do processo, os venezuelanos também passam pelo Centro de Capacitação e Educação, que oferece instruções em diversas áreas de atuação, visando um futuro profissionalizante para estas pessoas.


“Este é um trabalho conjunto de muitas mãos e é motivo de grande satisfação verificar que está dando certo. Nossos militares, juntamente com as agências, desenvolvem um trabalho essencial de acolhimento e assistência social para essas pessoas que, muitas vezes, não têm esperança e não sabem o que vai acontecer com suas vidas. E aqui, os venezuelanos recebem dignidade, cidadania, capacitação e são interiorizados para oportunidade de trabalho. Um trabalho que jamais será esquecido por cada militar que passa por aqui, tenho certeza”, destacou o comandante.

Operação Acolhida

Criada pelo Governo Federal em 2018, a Operação Acolhida é uma Força-Tarefa Humanitária de apoio aos migrantes Venezuelanos em Roraima, principal porta de entrada da Venezuela no Brasil.

Os trabalhos são realizados de forma conjunta por órgãos federais, estadual e municipais. Ao chegarem ao país, os refugiados são recepcionados com medidas assistenciais, como distribuição de alimentos, abrigos, documentações e apoio de saúde e educação.

Em seis anos, a Operação registrou a entrada de mais de 1 milhão e 90 mil venezuelanos no Brasil, de acordo com o Subcomitê Federal para Recepção, Identificação e Triagem dos Imigrantes, da Organização Internacional para as Migrações (OIM) que faz parte do Sistema das Nações Unidas (ONU).

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