As diferenças entre o campo e a cidade
O êxodo rural no Brasil ocorreu intensamente entre 1960 e 1990, graças a industrialização, a expectativa de emprego atraiu os trabalhadores rurais para as cidades em busca de melhores condições de vida. Porém, as fazendas foram mantidas, mesmo com a mudança para a cidade, muitas famílias ainda tiram seu sustento do campo hoje em dia.
Alegrete é em área territorial, o maior município do Rio Grande do Sul, e tem sua economia baseada principalmente na agricultura e pecuária, sendo assim, é massivo o número de áreas rurais na região, mas quais são as diferenças para quem escolhe viver no campo ou na cidade?
Separamos 6 questões importantes que diferem a área rural da área urbana:
- Viver no campo possibilita um contato com a natureza longe da poluição das cidades, respirar ar puro e ter contato com os animais faz bem à saúde física e mental.
- A maioria dos produtos consumidos no campo são orgânicos, produzidos lá mesmo, em hortas e plantações, além do leite de vaca e os ovos tirados diretamente do galinheiro, muitas vezes também a carne vem dos próprios animais da estância.
- As atividades físicas são constantes pois a vida no campo é marcada por trabalhos mais braçais, sejam eles feitos a pé ou a cavalo, geralmente incluem longas caminhadas o que possibilita estar em movimento o tempo inteiro.
- Infelizmente, na maioria das fazendas o acesso a educação e saúde são precários, a maioria das pessoas deve percorrer longas distancias até a cidade para as escolas ou hospitais, o que acaba não sendo vantajoso.
- Muitas fazendas ainda não têm acesso a recursos modernos como internet ou sinal de telefone, o que atrapalha na comunicação com o resto do mundo.
- Na cidade tudo é perto é fácil, mas no campo é necessária uma longa viagem para ir ao supermercado, à farmácia, ou à padaria. Esse acesso fácil ao comércio e serviços é um dos itens que diferencia muito o campo da cidade.
Muitas pessoas mesclam a vida no campo e na cidade, passam os dias úteis na cidade onde podem estudar e trabalhar nos escritórios e só vão para o campo no final de semana, onde podem colocar em prática os trabalhos planejados durante a semana, porém, os empregados das estâncias muitas vezes não têm condições financeiras para viver a vida nas duas áreas e acabam por viver apenas no campo onde tudo é mais barato e simples.
Este artigo é o primeiro de uma série sobre o cotidiano no campo, fique ligado no portal para acompanhar todas as matérias sobre o assunto.
