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Mulheres agricultoras ganham respeito e seu espaço no mercado no AM

São uma classe que trabalha de sol a sol, gestoras cada uma do seu jeito, umas desenvolvem grandes projetos e outras pequenos. Todas elas com muito potencial e cada vez mais autonomia econômica

Os desafios para a mulher no agro são possíveis de superar. Com a mulher se mostrando capaz, quem conquista respeito são os resultados, e nisso a mulher é melhor, dizem elas.

Nesta quarta-feira 26/08 que é comemorado o Dia da Igualdade Feminina as agriculturas concordam que existe o preconceito ou machismo no setor, mas são determinadas e não se incomodam com o ato de pessoas que têm medo de perder a soberania para outra que se dedica e tem iniciativas.

Na visão das mulheres rurais elas produzem tanto quanto os homens e precisam ter seus direitos respeitados. 

Um estudo da FAO, órgão das Organizações das Nações Unidas (ONU), mostra que de 100 agricultores no Brasil, 13 são mulheres. Este mesmo levantamento traz que o percentual de mulheres responsáveis por atividades agropecuárias na América Latina e Caribe tem crescido nos últimos anos, embora suas terras tendam a ser menores, de menor qualidade e de terem menor acesso ao crédito, à assistência técnica e à capacitação. No entanto, as mulheres estão tendo cada vez mais autonomia econômica

Na administração e no campo

A presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem) Eliana Medeiros disse “hoje al mulheres estamos afrente da administração do agronegócio com mais intensidade, assim como na lida do campo também, operando máquinas equipamentos que outrora era manuseado apenas pelos homens. Eu além de administrar os negócios, também dirijo máquinas e equipamentos. Igual aos homens”.

Filha de agricultores sua vida toda é desenvolvida no agronegócio. Atualmente, além de produzir mamão, melancia, maracujá, pepino, macaxeira e guaraná, Eliana está na liderança de duzentos e trinta e oito associados em sistema de produção familiar a Coomapem que está presente em nove municípios do estado do Amazonas, sendo que 50 associados trabalham direto nas feiras.

Para Marli Garcia a agricultura é tudo, porque tudo o que ela conquistou veio da agricultura. “Eu amo meu trabalho” acrescentou.

Atualmente está dedicada a produção de maracujá em seu Sitio localizado no município Manacapuru. Contou que atualmente administra 20 mil pês de maracujá e cada vez trabalha com mais intensidade. 

“Vou aumentar meu plantio vou também plantar melancia e pimenta de cheiro”, contou.

Marli é casada e tem 3 filhos que criou e educou com a renda gerada pela agricultura. A mais de 20 anos ela vive do plantio da terra.

Roseane Sampaio Moreira e seu esposo produzem cebola em palha, couve, coentro, feijão de corda, quiabo, pimenta de cheiro, pimenta murupi e pepino.

Roseane disse que adquiriu conhecimentos essenciais na área até então desconhecida e hoje atua no setor com mais facilidade e cada vez produzindo mais e melhor.

“A agricultura representa o meu sustento de vida porque e daqui da minha produção de hortaliça que eu tiro o meu sustento”, salientou.

Texto Dulce Maria Rodriguez

Fotos: Arquivo

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