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Meu respeito e solidariedade às mães que perderam seus filhos na pandemia

Acredito que é uma dor indescritível, Deus as abençoe enormemente, sinto sua perdida

Domingo, 10 de maio muitas mães não vão comemorar. Manaus apresenta os mais altos níveis de letalidade do coronavirus. Muitos filhos partiram entre esses mais de 800 óbitos, e as mães estão sentindo uma dor indescritível, eu sei.

A memória dos que partiram em solidão, quero lhe dizer que estou com vocês em pensamento e em orações. Meus pêsames de todo coração. Eu tenho dois filhos e estou no Brasil, principalmente para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida melhor que em nosso pais Venezuela. Eu sei quanto uma mãe pode se sacrificar para dar um jeito para que seu filho fique bem. As abraço forte.

Uma mãe é amor, paciência, dedicação, força, sabedoria e muitas vezes renuncia a si própria, mas é gratificante. A perda de um filho pelo coronavirus é uma vivência que nos mostra o quanto somos frágeis.

Por isso, eu oro por vocês mães em luto e peço a Deus que ás abençoe enormemente.

Acredite que assim como na China, Coreia do Sul, Japão, Itália e na Espanha está passando a pandemia, também no Brasil e Amazonas, venceremos se ficarmos em casa, usarmos máscaras, álcool gel e ficarmos em casa nos meses de maio e junho quando o Coronavirus, segundo os especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam como os mais difíceis em número de contágios e óbitos, em decorrência da avalanche do contágio nas comunidades e o colapso da saúde pública brasileira….

o Amazonas luta para manter as pessoas longe das aglomerações, mas  muitas pessoas não tem respeitado o distanciamento e as medidas mínimas de segurança para evitar o aumento da pandemia.

Que a lembrança dos filhos e às mães que partiram sirva de exemplo de dor para não se repetir em centenas de famílias amazonenses.

Que as cenas dos sepultos em valas comuns nós toquem no fundo para que lutemos para que nossas mães, filhos, filhas e demais familiares continuem entre nós, muito além da memória sagrada de quem amamos e partiu na pandemia.

 

Texto: Dulce Maria Rodriguez

Fotos: Archivo

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