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“Me tornar servidor da ADAF significa mudança de vida, estabilidade financeira e crescimento profissional”

Na visão dos novos funcionários, é uma grande responsabilidade servir ao País atuando na defesa agropecuária, principalmente, cuidando da sanidade animal e vegetal do Amazonas

Este mês foram empossados 135 servidores na Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF), como resultado do primeiro concurso que realiza a instituição depois de 8 anos de gestão.

Para os novos funcionários, a vida mudou. Depois de muito estudo e esforço eles conseguiram se tornar servidores públicos, para uns representa estabilidade econômica e crescimento, para outros é uma grande responsabilidade e uma satisfação poder servir o País.

Françoan Dias com seus 28 anos é agradecido. Ele é formado em Administração pela Universidade Federal do Amazonas, tem mestrado em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Amazonas e, atualmente, é mestrando em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação na UFAM.

Alem disso, ele também é técnico em agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, sendo esta formação o que valeu para assumir a posição de técnico de fiscalização agropecuária da ADAF.

Para Françoan ter sido  empossado no dia 3 de julho como servidor público, é um sonho realizado. “Venho tentando desde muito tempo, pois representa para mim estabilidade financeira, crescimento profissional e pessoal”, disse.

Ele é solteiro e não tem filhos, porém, muitos mais sonhos por alcançar. Anteriormente, ele era temporário na função de agente de pesquisas e mapeamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mas, agora, sua vida mudou para melhor.

“Minha entrada na ADAF representa mudança de vida, pois remunera muito bem seus servidores, tem um Plano de Cargos e Carreiras ótimos, além de ser um órgão que tenho admiração por fazer parte da SEPROR; cuja finalidade é garantir a sanidade animal e vegetal na mesa do consumidor, fortalecendo o setor primário”, ressaltou.

Ele vai prestar serviço na Barreira do Igapó-Açu, localizada em Manicoré a cinco horas de viagem de Manaus. A viagem é por meio de balsa ou lancha do Porto da Ceasa e de lá do Careiro da Várzea pegará um micro ônibus que passa pelo Careiro Castanho até chegar na BR 319.

Uma satisfação muito grande

Marcos Frota (45) é administrador formado pela Uninorte com especialização em Gestão de Produção e Qualidade pela Fametro, mas no dia 3 de julho foi empossado  na ADAF  como auxiliar de fiscalização agropecuária.

“Me tornar funcionário público significa servir o meu País, é uma satisfação muito grande”, disse.

Seu primeiro concurso foi em 2014, mas a partir de  2016 levou a serio seu  objetivo  de ser concursado e 4 anos depois conseguiu.

Vai trabalhar em uma barreira agropecuária, que se localiza no Km 262 da BR 319. A jornada é de 7 dias e 21 de folga, num lugar de difícil acesso.  A cidade mais próxima é o Careiro Castanho, a 146 quilômetros e a internet não é muito boa.   Na sede  fica o escritório e  um alojamento confortável

Marcos tem uma filha de 11 anos  e acredita que ficará com saudade da família, mas o período passa logo e ele voltará para casa feliz.

Ele está  muito contente, satisfeito demais. “A gente se encaixou no que a gente queria”, falou. Considera que é muito importante trabalhar em um órgão público e em uma função tão gratificante e de grande  responsabilidade.

Contou que no treinamento  ficou  sabendo sobre a produção animal, vegetal, agrotóxicos  e, agora, deve explicar para os produtores rurais a importância de ter tudo legalizado e cumprir com as normas.

Marcos antes trabalhava  para a Prefeitura de Manaus de cuidador social num abrigo de venezuelanos . Agora, como concursado,  seu salário duplicou e isso vai lhe ajudar muito na criação de sua filha.

Françoan e Marcos vão reforçar o trabalho de fiscalização agropecuária nas barreiras, onde se faz o controle do transito de animais, vegetais e se verifica que os produtos que entram e saem do estado tenham a certificação sanitária necessária.

Eles estarão dando um suporte para a execução dos programas sanitários que são de responsabilidade da ADAF buscando um alcance maior de número de produtores beneficiados.

 

Texto Dulce Maria Rodriguez

Fotos: Françoan Dias e Marcos Frota

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