O Ato n° 70 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta segunda-feira (11/1) no Diário Oficial da União, traz o registro de 56 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas que estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Os produtos registrados hoje foram concedidos ainda em 2020.
Desse total, quatro são ingredientes ativos novos, sendo três de baixo impacto: dois ingredientes ativos à base dos organismos Habrobracon hebetor e Clonostachys rosea que serão utilizados, respectivamente, para o controle de diversas traças de armazenamento e no controle de Botrytis cinerea, que é um mofo que afeta diversos frutos, além de qualquer outra cultura em que essas pragas forem encontradas; e um produto que utiliza Peptídeo Derivado de Proteína Harpin (PDPH) para atuar de forma indireta no controle de fungos.
Todos os demais produtos registrados utilizam ingredientes ativos cadastrados anteriormente no país.
Com a publicação desta segunda-feira, o total de 95 produtos de baixo impacto foram registrados em 2020. Esse é o maior número de registros de produtos desse perfil em um mesmo ano. Atualmente, soma-se um total de 411 produtos de baixo impacto disponíveis para os produtores.
Os produtos considerados de baixo impacto possuem ingredientes ativos biológicos, microbiológicos, semioquímios, bioquímicos, extratos vegetais e reguladores de crescimento, podendo ser autorizados em vários casos na agricultura orgânica.
Esses produtos são importantes para agricultura não apenas pelo impacto toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente (minor crops), pois esses produtos são registrados por pragas e não por cultura. como ocorre com os químicos.
*Com informações da MAPA Fotos: Reprodução