Agro Floresta Amazônia – Principais Notícias do Agro!

Hoje é véspera da Paixão de Cristo, devemos refletir sobre o que levou Jesus a entregar a Vida para nos libertar. Será que Ele sentiu muita dor? Será que Ele pensou na dor de sua mãe?

 

Jesus Cristo decidiu entregar a vida DELE para nos libertar perante Deus. Naquela época Jerusalém era comandada pelo Império Romano e os líderes hebraicos relutavam para entender a mensagem divina do filho de Deus.

A Quinta-feira Santa também é conhecida por Quinta-feira de Endoenças ou Grande e Sagrada Quinta-feira, é o dia que antecede a morte e ressurreição de Jesus. Nesse dia que se comemora o lava-pés e a Última Ceia de Jesus com seus apóstolos.

O que será que se passava na cabeça de Jesus, será que estava tranquilo sabendo que iria morrer? O que Ele pensava sobre seus pais Maria e José? Que entre seus seguidores teria uma traição e que negariam seu nome? Lembraria Ele naquele momento de Maria, será que Ele sentiu-se sozinho? Será que Ele sentiu muita dor?

Ele não podia sentir ódio, nem raiva, porque Ele tinha que perdoar as pessoas e achando que o seu sacrifício salvaria a humanidade.

E o que a humanidade fez? Guerras, desarmonia, assassinatos, crimes, mortes, falta de amor, agressividade, impunidade, racismo, corrupção e muita coisa errada pelo mundo a fora, os homens não entenderam tamanho sacrifício que Ele fez por nós e pensando bem, jamais entenderão.

                                                                                                                            

Na noite em que Jesus foi traído, Ele nos amou ainda mais, pois bebeu o cálice da Paixão até a última e amarga gota. São João disse que “antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou”. (Jo 13,1)

A humanidade hoje, com todos os riscos de uma terceira Guerra Mundial, pandemias, doenças que não tem cura, assassinatos que a humanidade jamais imaginou que poderiam acontecer  e os efeitos devastadores das mudanças climáticas, bem como a violência nas grandes cidades, ainda temos tempo para abrir nossos olhos, a mente e o coração pela entrega de Jesus dar a própria vida ao Pai eterno.

Precisamos refletir, já que naquele tempo não refletiram e deixaram Jesus ser pregado na cruz, olhando prego por prego sendo cravado nele e não fazendo nada a respeito. Ainda temos conflitos entre Judeus e Palestinos, Russos e Ucranianos, traficantes e polícia, políticos e eleitores, brancos e negros, comida sendo jogada fora e tanta gente na miséria nesse mundo, isso tudo é o prolongamento da dor de um tempo que não se finda e insiste em mostrar que somente a fé poderá nos salvar, a paz e a fraternidade universal, inspirados na doação de Jesus por nós, seus filhos.

Após a missa de Quinta-feira Santa, lembramos os três momentos mais importantes da Páscoa: a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo.

 

Jesus desejou ardentemente celebrar àquela hora: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer.” Na celebração, após instituir o Sacramento da Eucaristia, ele disse aos discípulos:

“Fazei isto em memória de Mim”, com essas palavras, Ele instituiu o sacerdócio cristão: “Pegando o cálice, eu graças e disse: tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lhe dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós, fazei isto em memória de mim.”

Escritora

Márcia Ximenes Nunes Chaiben

Sair da versão mobile