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Hábitos alimentares que mudaram no decorrer da pandemia, veja

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Pesquisa da MindMiners mostra que das pessoas ouvidas, 57% aumentaram o consumo de verduras e legumes. Por outro lado, 46%  comeram mais doces, e 49% lanches. Você onde ficou?

alimentação tem sido tema recorrente durante a pandemia de Covid-19 no Brasil. Seja no início, quando, em isolamento social, muita gente teve que se haver com a própria cozinha. No seu decorrer, quando muitos sofreram com a escassez de recursos e a alta no preço de alimentos fundamentais à cesta básica brasileira, como o arroz e o feijão.

Os hábitos alimentares foram bastante impactados. Muitas pessoas descobriram no ato de cozinhar uma nova paixão e passaram a fazer isso com muito gosto, evoluindo e aprendendo receitas novas, carnívoras ou vegetarianas, doces ou salgadas, rápidas ou demoradíssimas.

Por isso, o Hypeness se uniu à MindMiners, plataforma de renome em pesquisa digital, para saber como a pandemia mudou a relação das pessoas com a cozinha e a comida. Foram ouvidos internautas de norte a sul do Brasil, de todas as classes sociais e, com o resultado, descobrimos algumas coisas interessantes.

Mais verduras e legumes

Antes da Quarentena, 77% já costumavam cozinhar em casa, Destes, 34% cozinhavam todos os dias e 24% cozinhavam entre 3 a 4 dias por semana.

Durante a pandemia,42% passaram a cozinhar mais vezes em casa e a principal mudança na cozinha foi com relação aos alimentos. 31% passaram a comprar alimentos diferentes dos quais costumavam comprar.

42% dos entrevistados concordaram, em algum grau, que se interessaram mais por assuntos relacionados à culinária por conta da quarentena e 44% fizeram alguma mudança nos tipos de alimentos que consomem. 

É interessante observar que, de alguma forma, a pandemia incentivou hábitos alimentares mais saudáveis entre alguns entrevistados, mas menos saudáveis entre outros. 30% diminuíram o consumo de açúcares e doces, 25%, de carnes vermelhas, 36%, de refrigerantes e 35%, de sucos artificiais.

Enquanto isso, 57% aumentaram o consumo de verduras e legumes, 57%, de frutas, e 48% de sucos naturais.

Mais açucares, doces e lanches

Por outro lado, 46% das pessoas ouvidas aumentaram o consumo de açúcares e doces, e 49% de lanches ou sanduíches feitos em casa.

Do total dos entrevistados, 9% mudaram o estilo de alimentação na quarentena, entre eles, 26% se tornaram-se ovolactovegetarianos (não consomem carne, nem peixe, frango, crustáceos etc).

Ainda é difícil mensurar os impactos nutricionais acarretados pela pandemia e os dados aqui divulgados tem a finalidade apenas de despertar algumas reflexões acerca da alimentação.

É certo que a fome já aumentou no Brasil por conta das crises sanitária e econômica acarretadas disseminação do vírus e deve aumentar ainda mais a depender dos rumos políticos e econômicos do país. 

Em tempos de colapso, nunca é demais lembrar: seja solidário, doe se puder, não desperdice, priorize negócios locais e pequenos produtores,  cozinhe com amor.

Fonte: Hypeness e MindMiners

Fotos: Divulgação

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